Jorge Paz Amorim

Minha foto
Belém, Pará, Brazil
Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.

sexta-feira, 11 de março de 2016

Lula é maior que ministérios e que casuísmos dos adoradores do poder


Na reta final do governo segundo governo Lula, que registrava índices de aprovação superiores a oitenta por cento a oposição, em indisfarçável ato falho, começou a fazer campanha através de sua mídia vira lata contra uma possível iniciativa governamental de mandar ao Congresso uma emenda que permitisse a Lula mais uma reeleição.

Julgavam que Lula era capaz de tisnar sua biografia como FHC fez com a dele por excessiva adoração ao cargo. Lula deu uma lição de cidadania e altivez política que sóm os autênticos grandes líderes têm e recusou aquela possibilidade, possivelmente favas contadas caso fosse à votação no parlamento.

Agora, são aliados de Lula que pensam a alternativa de assunção a um ministério no governo Dilma como forma de fugir da perseguição efetivada pela direita contra ele, através de seu braço midiático e jurídico, a fim de eliminá-lo antecipadamente da disputa presidencial lá em 2018. Houve até uma deputada federal que apresentou um projeto que era um primor de canalhice na medida em que era dirigido exclusivamente a Lula, ao impedir que ex-ocupantes de cargo executivo escolhido pelo povo pudessem disputar nova eleição. Nem o malsinado Eduardo Cunha teve até aqui coragem de colocar essa excrescência na pauta.

Ao recusar assumir um ministério Lula mostro que não teme a justiça que vive de fabricar patranhas pseudo jurídicas. Certamente, tem em mente exemplos como o de Ghandi, Mandela, Xanana Gusmão e outros notáveis líderes mundiais que pagaram com sua liberdade pessoal a luta que empreenderam contra a tirania dos que se acham donos do poder e do destino dos povos. Com efeito, Lula sabe que esses tiranos de merda passam e ficam na história apenas aqueles que escrevem nela seu nome com dignidade, altivez, honradez e espírito público.

Podem até prender o ex-presidente. Mas, por quanto tempo? e Seu exemplo, seu legado, serão capazes de aprisioná-los?

Evidentemente que não. Na verdade, a boçalidade de classe instituída como se fosse cumprimento do dever funcional, mas que não passa de defesa intransigente da classe dominante, quanto mais avança na truculência, mais ressalta a grandeza dos personagens que combatem a opressão. Então, que prendam o Lula e acertem as contas lá adiante com a vontade e indignação da população. E, mais adiante ainda, recebam da história o repúdio devido à pequenez que representam como seres desprezíveis e indignos de dar conta das missões que seus cargos públicos exigiam.

Nenhum comentário: