Jorge Paz Amorim

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Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.

segunda-feira, 7 de março de 2016

Dilma entrega mais 2.434 casas populares e volta a criticar truculência morista contra Lula

Presidenta durante cerimônia de entrega simultânea de unidades habitacionais do Minha Casa Minha Vida para famílias de Caxias do Sul (RS), Sobral (CE), Três Lagoas (MS), Jundiaí (SP) e Paracatu (MG). Foto: Roberto Stuckert Filho/PR
Presidenta durante entrega simultânea de unidades do Minha Casa Minha Vida para famílias de Caxias do Sul (RS), Sobral (CE), Três Lagoas (MS), Jundiaí (SP) e Paracatu (MG). Foto: Roberto Stuckert Filho/PR

Ao entregar as chaves da casa própria para 2.434 famílias, nesta segunda-feira (7), a presidenta Dilma Rousseff afirmou, em Caxias do Sul (RS), que parte das dificuldades que o Brasil enfrenta no momento se deve à “sistemática crise política” provocada por aqueles que querem antecipar as eleições de 2018. Dilma lembrou que faz parte do papel da oposição divergir, mas alertou para as consequências de se dividir o País.

“Uma parte desse momento de dificuldades é devida também à sistemática crise política que provocam no País aqueles que estão inconformados, que perderam as eleições. A oposição tem absoluto direito de divergir, mas a oposição não pode sistematicamente ficar dividindo o País, não pode. E sabe por que não pode? Porque tem certo tipo de luta política que cria um problema sistemático, não só para a política, mas para a economia, para a criação de empregos, para o crescimento das empresas. Porque ninguém fica satisfeito quando começa aquela briga”.

A presidenta voltou a criticar a condução coercitiva do ex-presidente Lula para depoimento, na semana passada. “Agora, não é possível atribuir, não é possível aceitar que no Brasil nós tenhamos pessoas que jamais se recusaram a depor, como é o caso do presidente Lula. Justiça seja feita, [Lula] nunca se julgou melhor do que ninguém, sempre aceitou, convidado para prestar esclarecimento, sempre foi. Então não tem o menor sentido conduzi-lo, como se diz, sob vara para prestar depoimento se ele jamais se recusou a ir. Nem cabe alegar que estavam protegendo ele”, afirmou antes de complementar." Como disse um juiz, era necessário saber se ele queria ser protegido, porque tem certo tipo de proteção que é muito estranha”.

Dilma ainda alertou, mais uma vez, para a ilegalidade de vazamentos seletivos de processos judiciais que têm ocorrido sistematicamente e para o risco de suas consequências. “Esses vazamentos provam, a partir de determinado momento, que não são verdadeiros. Mas aí, o estrago de jogar lama nos outros, já ocorreu”, disse. E afirmou que não se pode “demonizar pessoas, não pode demonizar órgãos de imprensa, nós não podemos demonizar opinião diferente da nossa. Agora, nós temos de exigir o respeito. Cada um de nós tem de exigir o respeito para si e dar o respeito aos outros”.

Ajustes para preservar programas sociais

Ao falar sobre o momento de dificuldades econômicas que o País enfrenta, a presidenta esclareceu a necessidade de se fazerem ajustes para a retomada do crescimento econômico.

“A gente faz ajuste, como na casa da gente, sempre que a gente precisa, sempre que cai um pouco a nossa receita. Agora, um governo, ele tem de fazer o ajuste e olhar o que é que ele quer preservar. Nós estamos fazendo ajustes para preservar aquilo que nós consideramos mais importante, como é o caso desse Programa Minha Casa Minha Vida. Tem muita gente que queria que a gente acabasse com esse programa, mas nós não acabamos não”.

Lembrou então que o governo não só manteve o programa habitacional como lançará em breve sua terceira fase. “Com mais entre 1,5 milhão e 2 milhões de moradias que vão se somar a esses mais de 4 milhões que nós fizemos na fase 1 e na fase 2”, declarou.
(Blog do Planalto)

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