Jorge Paz Amorim

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Belém, Pará, Brazil
Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.

sábado, 5 de março de 2016

A Era do Jornalixo


Definitivamente, vivemos no país a era do jornalixo, esse ofício sinuoso que tem por finalidade desmentir a verdade dos fatos. Seja em textos mais alongados ou simples notinhas das inúmeras colunas de fofocas que povoam as pocilgas midiáticas impressas. Mesmo quando aparentam seriedade, percebe-se a presença da mão que balança a artimanha velhaca.

Esses legatários do libelismo surgido durante a Revolução Francesa, demonstram serem fiéis à mesma convicção argentária de seus ancestrais, bem como o propósito de fazer passar por fato aquilo que mentes sinistras maquinam contra as verdades contidas naqueles.

Tomemos o exemplo de uma aparentemente singela notinha da coluna 'Painel', da Folha Tucana(FSP), publicada hoje. A princípio,  parece tratar-se de fato corriqueiro desvendado pelos cães sem faro da malsinada Lava Jato. Diz a tal nota; "Os policiais que foram cumprir mandado de busca no sítio de Atibaia se depararam com um probleminha técnico: os celulares da Lava Jato não funcionavam. A saída foi comprar um chip da OI e usar a torre que a empresa deu de presente ao petista".

Há cerca de duas semanas, de fato, os destrambelhados investigadores chegaram à essa espetacular conclusão fazendo a festa desse jornalixo irresponsável. Só que imediatamente após a tal descoberta o escritor Fernando Morais revelou nas redes sociais que Lula não tem celular, seus familiares não são clientes daquela operadora, concluindo-se que a perspicácia investigativa dos bisbilhotadores de sítio é igual a nitrato de pó de peido.

Aí aparecem os mercenários midiáticos tratando como fato consumado uma vigarice que deveria envergonhar seus criadores, assim como seus comparsas divulgadores. Tanto a tal torre quanto o triplex, de que nem precisa abordar aqui, fazem parte da reafirmação da estupidez pré concebida que forma a convicção dessa escória, indiferente à decência cidadã e ao dever ético no exercício da profissão. Por isso que, quando Lula fala para o Brasil, como ontem, seu discurso parece mais brilhante do que realmente foi. Simplesmente porque traz consigo a assepsia da conjuntura nacional, emporcalhada por esses sacripantas imundos do ponto de vista profissional e humano. Lamentável!

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