Jorge Paz Amorim

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Belém, Pará, Brazil
Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.

segunda-feira, 11 de janeiro de 2016

Truculência republicana

tucanos da pf

A Folha de São Paulo noticiou e Paulo Henrique Amorim pinçou essa pérola da empáfia da Polícia Federal desembestada, A Polícia Federal pediu ao STJ (Superior Tribunal de Justiça) o indiciamento do governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel (PT), mas a Procuradoria-Geral da República deu um parecer contrário à solicitação.Vice-procuradora-geral da República, Ela Wiecko posicionou-se contra a requisição da PF, argumento que não cabe à Polícia Federal indiciar "autoridades com prerrogativa de função" no STJ.

Trata-se de episódio lapidar a respeito da boca torta do autoritarismo, em razão do vício do cachimbo da truculência. Já pensou se a Procuradoria ou o STJ se omitem? Daqui há pouco tem delegado entrando sem anúncio no Itamaraty e perguntando o por quê da presidenta ter feito assim ou assado tal medida. Na mesma notícia em outro parágrafo a vice PGR afirma não compactuar com o estado inquisitorial.

Curioso é o Ministro da Justiça, constitucionalmente superior hierárquico da Polícia Federal, achar que a atuação de sua corporação é republicana. De fato, ditadores não têm origem nobre, daí não poderem ser classificados de monarcas. No entanto, seus poderes em nada diferem dos de um rei no quesito não prestar contas de seus atos à população que governam, assim como estão sempre acima da lei. que disciplina a vida dos seres humanos normais.

Ainda ontem, circulou nas redes sociais a mensagem de uma delegada da PF, como sempre usando termos indevidos ao referir-se a autoridade máxima do país(Dilmaligna), e estranhando indignada o fato da filha da presidenta, que é procuradora da Justiça do Trabalho, ganhar um salário maior que um delegado daquela corporação. Haja republicanismo!

Certamente que a decisão da PGR, em colocar no seu devido lugar funcional a Polícia Federal, é medida altamente significativa nesse momento de exacerbação funcional de alguns dos seus integrantes. La mentavelmente, contribui pra essa extravagância a omissão revoltante do ministro que, além de omisso, classifica esse festival de truculência exercício normal das atividades funcionais. Uma pena!

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