Jorge Paz Amorim

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Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.

sexta-feira, 8 de janeiro de 2016

O que Armando Falcão e Joaquim Cardozo tem em comum

subleva

O malsinado ministro da justiça dos tempos da ditadura, Armando Falcão, criou um mote, "Nada a declarar" com que brindava o povo brasileiro do alto de sua indiferença com as angústias populares em razão de cassação de mandatos outorgados pelo voto popular, censura à produção artística que não fosse do agrado dos gorilas de plantão e o sumiço de desafetos do regime.

Hoje, o atual ministro parece ter muito pouco a dizer, embora a situação exija pelo menos palavras contra aquilo que Paulo Henrique Amorim chama de comportamento sedicioso de parte da corporação da Polícia Federal, sendo as imagens acima apenas uma parte dessa boçalidade desrespeitosa.

Ainda assim, o ministro parece acovardado e vacilante no uso de sua superioridade hierárquica e funcional no  resgate da normalidade na prestação dos serviços por parte de uma corporação armada. Certo é que essa parcela da PF, que vem atuando à margem da lei, parece respirar os ares de 1964, quando não deviam satisfações e agiam como se estivessem acima do bem e do mal.

O que teme o ministro? A mídia ou seus janízaros armados? Na verdade , os dois e com isso presta um desserviço no cargo ao omitir-se em defender o funcionamento regular das instituições. Há pouco tempo, um general deu declarações públicas destratando a presidente da República e seu superior hierárquico mandou calar-se, além de destituí-lo do cargo que ocupava.

Por que Cardozo permite que delegados tomem de assalto o Ministério da Justiça e subvertam a ordem que preside o funcionamento do serviço público? São várias atitudes marcadas pela sandice, das quais a ilustração acima é apenas um ínfimo resumo, embora já diga bastante a respeito do desrespeito e canalhice. Por que, ministro?

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