Aécio Neves é, de fato, um senador nota zero. Há pouco tempo inventou um projeto de lei que estabelecia um percentual de cargos comissionados, em relação ao número de servidores efetivos. Imaginava com isso criar problemas pro governo achando que o número fosse obrigar o governo a exonerar pessoal.
Não era. Ao contrário, foi um projeto feito sem qualquer estudo técnico que o embasasse e, caso fosse aplicado, permitiria ao governo nomear mais alguns milhares de DAS. Hoje, cerca de 60% dos cargos dessa natureza são ocupados por servidores de carreira, isto é, egressos dos quadros de provimento efetivo.
Agora, o cambaleante e despreparado senador comete outra gafe parlamentar, ao propor o aumento de 16% na dotação orçamentária do programa 'Bolsa-Família' e ainda zangou-se quando Dilma Rousseff vetou sua jumentalidade legislativa.
Claro que o veto era necessário. Mais que isso: um puxão de orelhas, e que orelhas, desse senador que não tem preparo sequer pra ser vereador. O valor do benefício é fixo e o aumento de recursos não fecharia a conta na hora de dividir o benefício pelos que os recebem. Resultado: muita gente seria excluída do programa.
Pode até ser que Aécio tenha feito isso como forma de criar um problema para a presidenta, colocando-a em situação vexatória diante dos integrantes das 14 milhões de famílias beneficiárias. Mas até pra fazer maldades é preciso ter um mínimo de inteligência a fim de não ser flagrado fazendo merda. Mesmo com a ajuda da mídia vira lata, a proposta aecista não resiste a um superficial exame e expõe na sua plenitude toda a imbecilidade que o caracteriza.
Nenhum comentário:
Postar um comentário