A partir de mais um ato falho da privataria vira lata, A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) da Câmara dos Deputados aprovou hoje (16) a admissibilidade da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 511/10, do deputado Alfredo Kaefer (PSDB-PR), que estabelece um limite máximo para a carga tributária nacional.
Segundo a proposta do sacanocrata citado, a soma da arrecadação de todos os tributos federais, estaduais e municipais fica limitada ao percentual de 25% do Produto Interno Bruto (PIB) do ano anterior. Pela proposta, o limite seria alcançado a partir de uma redução gradual da carga tributária em 10 anos.Como não poderia deixar de ser, essa teratologia foi relatada pelo deputado Manoel Junior (PMDB-PB), aquele mesmo que fez das tripas corações para impedir que o Conselho de Ética votasse a admissibilidade da responsabilização de Eduardo Cunha, acusado de mentir à CPI sobre contas na Suíça, que apresentou parecer favorável à PEC, que agora será analisada por uma comissão especial a ser criada antes de ser votada em dois turnos pelo Plenário da Câmara.
Ratifique-se, nas entrelinhas dessa vigarice legislativa está o reconhecimento da impiedade dos dois mandatos de FHC, que ao longo daquele período elevou a carga tributária do país de 26% do PIB a 34%, percentual que continua até hoje, após mais de 12 anos de governos petistas. Além disso, ressalte-se que a escorcha promovida pela camarilha tucana foi em cima da população mais pobre, basicamente em cima de produtos da cesta básica e outros gêneros de primeira necessidade; e contra servidores públicos,cuja tabela de imposto de renda ficou congelada ao longo dos oito anos daquela tragédia administrativa.
Nesse sentido, interprete-se essa PEC como a admissão sorrateira, por parte desse parlamentar privata, e fé inabalável que só governos democráticos e populares como os quenos governam há doze anos são capazes de distribuir de forma justa a riqueza gerada em nosso território. É isso!
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