Jorge Paz Amorim

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Belém, Pará, Brazil
Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.

segunda-feira, 2 de novembro de 2015

PT NÃO É RESPONSÁVEL PELA CRISE ÉTICA, AFIRMA GENERAL

Tiago Correa/CMM.: <p>MANAUS, 26/03/2014 SESSAO ESPECIAL DE EM HOMENAGEM AO GENERAL VILLAS BOAS, COMANDANTE GERAL DO COMANDO MILITAR DA AMAZONIA. FOTO: TIAGO CORREA / CMM</p>
Após demitir comandante militar do Sul por incitação ao golpe, o comandante do Exército Brasileiro, Eduardo Villas Bôas, diz em entrevista que há sim uma crise ética no país, mas que ela não é de agora e que a chegada do PT ao poder não tem responsabilidade nisso; “Nem mesmo a autoridade da professora na sala de aula está sendo mais reconhecida”, compara; "O Brasil é um país sofisticado, com sistema de pesos e contrapesos, ou seja, não há necessidade de a sociedade ser tutelada"; para ele, a corrupção está instalada, mas todas as instituições estão em pleno funcionamento, razão pela qual não há chance de intervenção dos militares; o general se queixa do corte do orçamento para o Exército, que deixa a corporação sem condições de fazer o trabalho de distribuição de água no Nordeste, a vigilância das fronteiras comprometida e a tecnologia dos equipamentos obsoleta

247 - O comandante do Exército Brasileiro, general Eduardo Villas Bôas, afirma que há sim uma crise ética no país, mas que a chegada do PT ao poder não tem responsabilidade nisso. Para ele, a corrupção está instalada no Brasil, mas todas as instituições estão em pleno funcionamento, razão pela qual não há chance de intervenção dos militares.

“O Brasil é um país com instituições sólidas e amadurecidas, que estão cumprindo seus papéis. O Brasil é um país sofisticado, com sistema de pesos e contrapesos, ou seja, não há necessidade de a sociedade ser tutelada. Nosso papel é essencialmente institucional, legal e focado na manutenção da estabilidade para permitir que as instituições cumpram suas funções”, disse Villas Bôas ao Estado.

As declarações do comandante supremo do Exercito sucedem a demissão do comandante militar do Sul, general quatro estrelas Antonio Hamilton Martins Mourão, transferido para a Secretaria de Economia e Finanças em Brasília, por incitação ao golpe contra o governo \Dilma Rousseff. Para Mourão, o Brasil carecia de um “despertar de uma luta patriótica”. Disse ainda que “a vantagem da mudança (da presidente da República) seria o descarte da incompetência, má gestão e corrupção”.

Villas Boas puniu o subordinado não por falar, segundo ele militar tem sim de falar, mas por imiscuir-se em tema institucional restrito do comandante geral. Um ato de insubordinação, portanto.

Villas Boas vai além e defende com propriedade as instituições democráticas: “Trata-­se de um oficial reconhecido na Força, que tem todo o respeito do comandante. Mas esta questão não pode ser abordada de maneira simplista. Em momento conturbado, não é desejável nada que produza instabilidade ou insegurança. A nossa preocupação é de cooperar para a manutenção da estabilidade para que as instituições possam cumprir seus papéis e caminhar em direção à solução da crise em nome da sociedade. Foi isso que nos moveu, para que nenhum movimento venha gerar insegurança ou instabilidade.”

Na opinião do general, a crise ética da sociedade brasileira é um processo que não se instaura de um momento para o outro e que já vem de algum tempo. “Nem mesmo a autoridade da professora na sala de aula está sendo mais reconhecida. A questão ética se agravou, mas paralelamente as instituições têm cumprido com muito mais eficiência e visibilidade os seus papéis”, avalia.

Ele concorda que a corrupção está instalada no Brasil: “Mas eu diria que este é um estado de coisas que nós vivemos. Durante a Operação Pipa, no Nordeste, 60% dos 6.800 caminhoneiros que trabalham na distribuição de água tentaram algum tipo de fraude. Não se trata de estigmatizar o caminhoneiro. Não é isso. Os caminhoneiros fazem parte da sociedade brasileira.”

Mas compreende que esse não é um problema das Forças Armadas, mas do Supremo Tribunal Federal, do Ministério Público, do Tribunal de Contas da União, da Polícia Federal. “Todas as instituições do Executivo, Legislativo e Judiciário estão funcionando. A gente sente que há uma incerteza. São tantos atores, as variáveis que se movimentam que é difícil dizer qual será o desfecho disso. Mas eu acredito que o desfecho vai ser institucional. Esta situação vai se solucionar sem quebra da normalidade institucional do País.”

Villas Bôas se queixa do corte do orçamento para o Exército, que deixa a corporação sem condições de fazer o trabalho de distribuição de água no Nordeste, a vigilância das fronteiras comprometida e a tecnologia dos equipamentos obsoleta. E se disse preocupado com a declaração do presidente da CUT ao convocar a população a pegar em armas e ocupar trincheiras para defender o mandato da presidente: “Este tipo de manifestação nos preocupa porque se trata de incitamento à violência. Ela não contribui para a estabilidade do País e a normalidade do funcionamento das instituições. Mas é algo que diz respeito à segurança publica diretamente. Então nos preocupa mas, de maneira nenhuma, vai provocar nossa atuação.”

Um comentário:

Anônimo disse...

Senhor Jorge:
É possível um funcionario publico tirar ferias sem nunca ter trabalhado? A filha do ex-detento (e futuro, espero em nome da Justiça) e larapio-mor do Para senador flexa ribeiro nunca apareceu no TCE e já vai curtir suas “vacances”. Alem dos outros parentes, etc e tal. O DOE publicou. Consultas do DOE PA, abaixo informado:
Segunda-feira, 12 DE JANEIRO DE 2015 DIÁRIO OFICIAL Nº 32805 pagina 54
TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO PARÁ
...............................
FÉRIAS
PORTARIA Nº 29.061, DE 08 DE JANEIRO DE 2015.
A Secretária de Administração do Tribunal de Contas do Estado do Pará, no uso de suas atribuições e de acordo com a Resolução nº 18.018, de 19-05-2011,
R E S O L V E:
CONCEDER férias aos servidores abaixo relacionados, de conformidade com o artigo 74 da Lei nº 5.810/94:
Servidor Matrícula Cargo Período
...........................................
ERIKA KLAUTAU FLEXA RIBEIRO 0100985 TCE-NS-02 01/04 a 30/04/2014
............................................

Falando no punguista, pergunto-lhe, caso tenha notícias:
Apesar de todas as provas, irrefutáveis, o processo contra o “PROCURADO” continua arquivado pelo STF?
A construção do edifício na orla de Belem, por uma empresa laranja do ex-presidiário flexa ribeiro, continua? Foi aprovado o projeto? Foi impugnado, já que contraria a lei do PDU e outras?
Como esta a denuncia de corrupção contra esse larafio senador na Ouvidoria do Senado, que ele é o Diretor?
Obrigado se tiver informação sobre esses e outros “desvios flexistas”.
Se possível divulgue para conhecimento de todos.
Agradeço a sua colaboração.