Jorge Paz Amorim

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Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.

segunda-feira, 2 de novembro de 2015

O degenerado decadente


O sociólogo FHC morreu. Esse que vaga pelas sombrias trilhas da oposição golpista postada à extrema direita no espectro sociológico brasileiro é apenas "O Príncipe da Privataria". Derrotado, ainda em seu governo, academicamente quando adotou radicalmente o programa neoliberal que lhe foi imposto por missTatcher e mr.Reagan projetando por fim ao que chamou de estado autárquico,  a presença do estado no fomento ao desenvolvimento nacional,ao mesmo tempo que faria hegemônica a famigerada 'Teoria da Dependência', viu ruir tanto na teoria quanto na prática seu destrambelhado projeto de poder.

A defesa mais significativa feita de seu desempenho foi do filósofo uspiano José Artur Giannotti, que caracterizou seu desempenho como pendular, ou seja, continha avanços sociais inegáveis, mas a conjuntura e a correlação de forças sociais forçava eventualmente guinadas à direita.

A partir do segundo mandato, quando as conquistas do Plano Real, por sinal, criação do governo Itamar, foram tragadas pela opção radical do governo pelo neoliberalismo triunfaram e o Brasil engatou uma terceira marcha no rumo da ruína social em sua economia, FHC transformou-se no grande ícone da frustração de um povo em relação a um governante que criara expectativas positivas, tanto que até hoje é exemplo recorrente do mau político, mesmo com toda a colher de chá dada pelas gangues midiáticas que monopolizam a informação tradicional.

Pior do que o desprezo popular foi o desprezo a que foi submetido por candidatos a seus sucessores. José Serra renegou seu nome trocentas vezes e preferiu a imagem da atriz/grileira Regina Duarte a te-lo como aliado. Alckmin virou até Geraldo, para fugir da associação de sua candidatura com aquele que promoveu a fome, o desemprego e a desesperança.

Hoje, alquebrado moralmente e destroçado politicamente, cumpre um deplorável papel que lhe foi dado pelas cabeças coroadas do reacionarismo tupiniquim, de bater em Lula. Fora essas pocilgas midiáticas brasileiras, similares estrangeiros ainda correm o risco de ouvir esse emblema da decadência.

Como não repercute nem entre os próprios aliados, ficamos nós, à esquerda, fazendo observações constrangidas a respeito de um octogenário outrora respeitado, atualmente unanimidade nacional em rejeição e antipatia por ter gerado um dia expectativas positivas, frustradas por quem decidiu ser o pior presidente de nossa história. Triste!

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