Jorge Paz Amorim

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Belém, Pará, Brazil
Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.

segunda-feira, 23 de novembro de 2015

Festa vira lata


Como não poderia deixar de ser, a vitória nas eleições presidenciais do direitista Macri, na Argentina, foi saudada pela viralatice midiática tupiniquim, como sempre ressaltando o passo para o futuro que será dado.

Humhum, pois sim. Filme velho que o continente já deve estar escaldado de ver, mas reflete o alívio que as gangues midiáticas sentem principalmente depois que Cristina Kirchner quebrou o monopólio da informação e entretenimento que vinha sendo mantido há várias décadas pelos bandidões donos da organização criminosa El Clarín.

É o que sonham pra cá, embora Lula e Dilma jamais tenham batido de frente com os meliantes que controlam aquelas atividades no Brasil, optando por matá-los no cansaço ao reduzir seu oxigênio, vulgo verbas oficiais, com que esses defensores do estado mínimo sobrevivem.

Até 2018, certamente que o exemplo argentino povoará os debates sucessórios no Brasil e a direita deve estar esfregando as mãos à espera de que o FMI venha em socorro desse novo golden boy do continente socorrendo-lhe em algumas artimanhas que mitigarão efeitos de prováveis cortes em programas sociais. Depois, quando tudo estiver indo pro brejo, não haverá tempo de mostrar os perversos resultados de mais esse aventureirismo.

FHC condecorou o marginal Fujimori, sua equipe econômica vivia encantada com o equino mago das finanças portenhas nos áureos tempos do neoliberalismo em nosso continente. Hoje, apenas a privataria tucana está solta no Brasil, já que as demais quadrilhas que praticavam assaltos semelhantes estão todos atrás das grades em seus países. Terá o governo e a esquerda brasileiros discernimento para refrescar a memória do nosso povo?

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