De lá pra cá, esse é o samba de uma nota só tocado pelo povo da privataria. Primeiro, foi o governador Simão Jatene que tungou parte dos ganhos dos professores atirando-os em uma greve que durou mais de dois meses e ajudou a destroçar ainda mais a qualidade do ensino público em nosso estado.
Agora é o prefeito Zenaldo Coutinho Jr que enfrenta a ira da docência de Belém ao cortar ganhos que devem importar em economia de palito, principalmente se confrontado com a excessiva bonomia dispensada aos felizardos DAS.
Em que isto melhora a eficiência dessas administrações até hoje não foi explicado. Pelo contrário, geralmente esses malvados elegem-se com o discurso dissimulado e mentiroso da 'valorização do servidor público', que depois vira perseguição, desalento e repúdio, pois, se revelassem suas reais intenções durante a campanha seguramente não ganhariam. Vide o caso da campanha de Aécio Neves à presidência, quando seu futuro ministro da fazenda, o agiota Armínio Fraga, sugeriu que o salário mínimo encontrava-se muito elevado o eleitor ressabiou-se e não houve campanha midiática que fizesse o playboy do Leblon ganhar.
Triste dilema: se forem sinceros, perdem; quando fazem campanha baseada na mentira são pegos de calças curtas e logo desmascarados. A não ser que Zenaldo invente outras letras e faça esquecer a vigarice dos três esses. Credo!
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