É necessário ter sempre presente que, ainda durante a campanha à prefeitura de Belém, o atual alcaide elencou o ítem saneamento como uma das prioridades de sua gestão, juntamente com segurança e saúde, traçando uma estratégia eficiente, ao menos no papel,; e diagnosticando, corretamente, tudo o que deveria ser feito naquelas áreas, incluso, repita-se o saneamento.
Claro que não se está a responsabilizar o gestor pelo acúmulo dos problemas verificados ao longo do tempo, quando o saneamento foi desconsiderado irresponsavelmente por outros governantes. O próprio partido do atual prefeito de Belém anunciou com pompa e circunstância um malsinado 'Projeto Alvorada' trombeteando que dali sairia a revolução administrativa que o estado do Pará legaria à população. No final, gastaram R$65 milhões e não assentaram uma fossa sequer.
De Zenaldo deve-se cobrar o que prometeu e não fez na medida em que procura-se desesperadamente uma notícia a respeito de uma ínfima política pública que signifique ao menos um modesto cumprimento da promessa. Com efeito, até aqui, nada há que implique pensar diferente do gesto demagógico e promesseiro, reforçado pela transferência das responsabilidades ao governo do estado, via Cosanpa, desse jogo de empurra, empurra resultando nos índices deprimentes acima citados.
Agora que nos aproximamos da sucessão municipal, tudo indica que o debate pode pateticamente nos remeter à estaca zero, ou seja, deve o povo de Belém cobrar do sucessor de Zenaldo uma atitude que devolva à PMB a prerrogativa da qual irresponsavelmente renunciou. Principalmente diante das constantes lamúrias auto comiserativas, o que obriga, caso haja seriedade, que o próximo alcaide, seja lá quem for, deve obrigar-se a estabelecer, ou reatar, parcerias com o Ministério das Cidades, orgão gestor dessa política em âmbito nacional, que o atual prefeito da capital paraense ignorou solene e irresponsavelmente.
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