José Serra e Michel Temer cada vez mais afinados e já pensando em um governo de "coalizão", após o golpe que derrubaria Dilma Rousseff. No entanto, Alckmin e Aécio já disseram que são contra a cumplicidade formal, ou seja, contra o PSDB fazer parte de um eventual governo Temer.
Humhum, pois sim. Se a possibilidade(ainda remota) da unção do pemedebista tornar-se real, no dia seguinte teremos toda a entourage privata rondando a carniça governamental e discorrendo a lenga lenga da legenda possuir os melhores bicos pra traçar o que aparecer pela frente. Foi assim que tomaram de assalto o governo Itamar. Foi daí que urdiram a tramoia da eleição e reeleição de FHC, mergulhando o país em oito anos de trevas privatas que nos quebraram três vezes e quase nos fazem tornar à condição colonial
De concreto nesse enredo até aqui apenas a possibilidade, cada vez mais forte, de Serra atravessar do PSDB para o PMDB e ir para o "sacrifício", em 2018. Com mandato de senador garantido até 2022, nada perde em arriscar disputar novamente a presidência. Um septuagenário a caminho de se tornar octogenário nada tem a perder ousando alçar voos políticos mais radicais à essa altura da vida. Mesmo se tratando de uma figura sombria e arredia, nada lhe obsta esse rasante sobre o mais alto posto da República.
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