Impressionante como o jornalixo atualmente praticado absorve, e transmite como se algo de valor fosse, qualquer palavrório sem sentido ou idiotizado, desde que seja contra o governo.
A declaração da ex-senadora Marina Silva, por exemplo, transcrita hoje no panfleto tucano/liberal do Pará é um exemplo dessa diuturna apologia ao bestunto. A ex-verde e hoje tosca traidora da memória de Chico Mendes disse que o Brasil é atualmente governado por um triunvirato, formado por PMDB(qual membro do mais de um milhão de filiados é o ungido pra compor o triunvirato?), pelo ex-presidente Lula e pelo ministro da Fazenda Joaquim Levy.
Talvez nem fosse a intenção, mas a ex-vice de Eduardo Campos conseguiu a façanha de superar em idiotice ao tucano Aécio Neves, o primeiro a ver em Levy o super-ministro que está acima da presidenta Dilma. Claro que a falta de argumentação discernimento e maturidade política estão na origem de desagradáveis acesos de desinteria oral desse tipo e apenas reforçam essa certeza do equívoco que significa a verborragia fora de lugar, quando o despreparo recomenda silêncio.
Com efeito, só a necessidade de cumprimento do papel de substituir a oposição fraquinha justifica essa mídia reacionária e partidarizada recorrer a algo tão despiciendo. O país vivendo um monte de problemas, necessitando debater a atual conjuntura mundial com qualidade e me vem o trapalhão do aeroporto de Cláudio dar vexame na Venezuela, bem beata da floresta reaparecer desfilando toda a cretinice que a apeou da liderança na corrida presidencial, quando até ministério já formava.
Pior é a empáfia com que marqueteiros apresentam figuras públicas tão despreparadas ao eleitorado, a quando da campanha eleitoral, pra tudo se acabar no day after eleitoral quando, sem a maquiagem política que oculta esse despreparo, emerge toda a indigência mental e política desses produtos frutos da propaganda enganosa. Lamentável!
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