Jorge Paz Amorim

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Belém, Pará, Brazil
Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.

sábado, 26 de setembro de 2015

"Napoleão de Manicômio" e a nau de Münchausen


Impressionante como a ânsia de vomitar seguidamente suas cretinices induz aos bandoleiros das gangues midiáticas tupiniquins criar uma rede de conjecturas consumadas, seguindo essa linha de raciocínio(?) como se fosse baseada em fatos.

Um desses jagunços, um tal de Igor Gielow, a serviço da malsinada Folha(tucana) de S. Paulo, escrevinha hoje um artigo todo baseado em 'fatos consumados' e cria uma patética realidade paralela, digna do chefe político adotado, o cambaleante Aécio Neves, a quem o empresário Abilio Diniz chamou de "Napoleão de Manicômio", o mais notório político viajante dessa aventura, que certamente induz seus vassalos a embarcar nessa risível nau de Münchausen governando imaginariamente, após vitória retumbante.

O tresloucado sicofanta da 'Falha' refere-se ao "ex governo Dilma", à "implosão do PT" e não esconde a ansiedade pelo "dia que vai chegar", como se fosse um daqueles estudantes esquerdistas da década de 1980, que aguardavam ansiosamente o estalar de dedos que instalaria o socialismo no mundo. Sonha em cumprimentar o Aécio na redação daquela pocilga midiática, em uma 3ª feira, já que seria excesso de ilusionismo faze-lo em uma 2ª feira, ainda mais após um domingo dedicado a festejos da vitória, com a proverbial saudação 'Meu presidente!'

Enquanto isso, no mundo real, Dilma encontra-se em Nova York para evento da ONU a respeito de desenvolvimento sustentável, saboreando o discurso feito ontem pelo papa Francisco, cobrando mudanças na composição do Conselho de Segurança daquele orgão, reivindicação da diplomacia brasileira desde que Lula deu pé(calçado) na bunda da diplomacia vira lata operada pelos privatas caribenhos.

Quando Dilma voltar, provavelmente operará uma reforma ministerial tendente a faze-la mais forte no Congresso, desferindo um duro golpe, tanto no "Napoleão" quanto nos sicários desse manicômio. Ainda atônitos com a traulitada que levaram do STF, em vez de tentar operar na real politik uma estratégia que mitigue os estragos causados pelo fim da desmedida influência do poder econômico nas eleições, refugiam-se em delirantes construções verbais, como a do tal Gielow, a fim de continuar trilhando os caminhos do auto engano, iludidos com a eficácia dessa fuga da realidade.

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