Jorge Paz Amorim

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Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.

sexta-feira, 28 de agosto de 2015

Tráfico de roteiros na Globo

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A corrupção não é uma prerrogativa de políticos e nem viceja apenas nos campos do erário.
A sonegação de impostos, cujos valores anuais fazem dos desvios da Petrobras mero troco e as diversas faces do jeitinho brasileiro, que vai desde furar filas, passando por subornar o guarda e sustentar a indústria pirata de todo gênero, somados, ultrapassam o PIB da Argentina.
Ontem, a Folha de S. Paulo, em matéria de Chico Felitti, reportou mais uma das muitas que corroboram a máxima de que ninguém vira corrupto porque se elege: já era antes e foi eleito.
Diz a matéria que dentro da Globo há um mercado negro que há muito é praticado no seu maior estúdio de gravação de novelas, o famoso Projac, que é o furto e a venda de roteiros de novelas, por funcionários que trabalham na emissora.
Como onde há corruptos há corruptores e para todo furto ou roubo há receptadores, quem recepta os roteiros furtados são revistas e sites afins, que pagam de R$ 1 mil a R$ 3 mil pelos papéis e os usam para confeccionar matérias de como será o desenrolar da trama.
Conta Felitti, que foi ao Rio de Janeiro fazer a matéria, que um técnico da emissora confessou, com um certo ar de vantagem, pedindo anonimato, é claro, que “que repassa os roteiros há cinco anos” a um receptador externo que cuida da negociação do material com os receptadores".
A reportagem também declarou os nomes dos principais receptadores: a revista "Tititi", da editora Caras e o site "Notícias da TV", hospedado no portal UOL, que pertence ao Grupo Folha.
A Globo esclareceu à reportagem que "os funcionários sabem que não podem divulgar ou comercializar informações internas da emissora, a prática fere o contrato empregatício e é passível de demissão por justa causa".
(Parsifal 5.4)

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