Jorge Paz Amorim

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Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.

segunda-feira, 31 de agosto de 2015

A danosa omissão do ministro Cardozo

Vendo, agora há pouco no facebook, a filmagem que registrou a hostilidade ao ministro Cardozo na entrada do Conjunto Nacional e juntando com o que presenciei a distância, ontem na av. Paulista, só posso concluir que o titular do pomposo cargo de Ministro da Justiça apequenou-se diante de suas responsabilidades. Não que devesse dar uma eventual 'carteirada', mas fazer valer o respeito que está sendo perdido, por conta do ódio fomentado pela mídia irresponsável e lideranças políticas idem, contra um outro segmento da população que pensa diferente desses furiosos a ponto de não respeitarem sequer um ministro de estado.

Na filmagem, com áudio, percebe-se que o ministro tenta ignorar os apupos e dirige-se no rumo da Livraria Cultura, quando um sujeito de calça jeans e camisa em xadrez nas cores verde e preta, que liderava a boçalidade, grita bem alto 'atenção, quem está na livraria, cuidado com suas carteiras, tem um ladrão na livraria'. E o ministro ainda acenou como se estivesse despedindo-se de um contato qualquer.

Estávamos minhas duas filhas, o namorado de uma delas, uma amiga e eu do outro lado da rua bem na parada do ônibus em frente ao Conjunto e percebemos o início, que durou mais ou menos uns cinco minutos, se tanto. Depois, o sujeito do megafone e mais umas três ou quatro pessoas foram impedidos de entrar no recinto e ainda tentaram atrair outras pessoas ao famigerado protesto.

Foi, então, que apareceu um igual número de pessoas e começou a manifestar-se na direção dos que estavam com o patife do megafone. Este, parece não ter conseguido intimidar os opositores, muito menos manter o confronto resolveu dar as costas e retirar-se, certamente ouvindo calado um monte de xingamentos, sem que conseguíssemos daquela distância saber o que estava sendo dito.

Chamou, também, nossa atenção a indiferença dispensada ao fato por quem estava ao redor passeando a pé ou de bicicleta, o que talvez tenha diminuído a possibilidade de confronto, o sujeito do megafone parecia inicialmente muito raivoso e posteriormente bastante covarde. E aí vem a responsabilidade do ministro. Se tivesse chamado a guarda que se encontrava perto e tomado as providências cabíveis contra quem o acusou de ladrão tudo daí pra diante não teria acontecido. Não houve confronto, é verdade, mas poderia haver, caso o coxinha tivesse conseguido mais gente pra ajudá-lo na agressão. Infelizmente, mais uma vez, o ministro comporta-se muito mal no cargo e presta mais um desserviço à cidadania.




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