Jorge Paz Amorim

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Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.

domingo, 5 de julho de 2015

O óbvio ululante

Uma ferrovia correr paralela à uma rodovia não significa a inviabilização de ambas. Trata-se de raciocínio derivado da adoção do rodoviarismo desvairado, responsável por boa parte da grana que adubou o golpe militar/empresarial dado em 1964, e praticamente liquidou os demais modais de transporte.

Hoje, depois que os governos Lula/Dilma investiram pesado na construção de ferrovias e na indústria naval, observamos uma mudança significativa nessa área da nossa logística. O que não significa a destruição de rodovias, mas apenas a redução do uso desse modal no transporte dos produtos exportados e importados.

A Santarém-Cuiabá, por exemplo, será uma excelente alternativa ao transporte comercial doméstico, bem como à locomoção de pessoas entre os dois estados. No entanto, jamais significará qualquer sombreamento ao transporte ferroviário que levará principalmente os grãos produzidos em nosso território e exportados para fora do país, por uma razão singela: é bem mais barato.

Enfim, chifres em cabeças de cavalos devem ser vistos como o que verdadeiramente são: mitologia. Apesar dos pesares, o Brasil segue em frente e brevemente cumprirá um ideal, concebido como um projeto que nos fará não um imenso Portugal, e sim uma nação soberana, próspera, feliz, multirracial e lugar de todos.

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