Jorge Paz Amorim

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Belém, Pará, Brazil
Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.

sábado, 30 de maio de 2015

Pacto pela canalhice


Pela manhã, nas diversas agências do Banpará onde é depositado o dinheiro do pagamento dos servidores públicos, inclusive dos professores, os últimos a receber seus salários pelo calendário de pagamento do governo, o cenário era de indignação, berros e até desmaios pela constatação da molecagem oficial que descontou muito além do que anunciou e ignorou até o bom senso ao descontar 75 faltas em um mês de apenas trinta dias.

Pela parte da tarde, a indignação e a ira dos docentes vítimas da patifaria revelou-se incontrolável no Hangar Centro de Convenções, onde seria inaugurada a Feira do Livro, com a presença do irresponsável Simão. Imagens que circularam nas redes sociais, bem como as fotos de jornais mostram um movimento forte, agressivo e indignado, roubando a cena de festa, por sinal, marca registrada dessa corte palaciana que imagina ser a vida bela tanto para os que passaram pelo impressionante surrupiamento oficial, quanto é para essa minoria beneficiária do patrimonialismo indecente que caracteriza esse governo.

Resultado, Simão fugiu pela porta dos fundos e não participou da 'festinha' programada, assim como os stands de livros fecharam suas portas ao constatar que aquele 'trenzinho' feito pelos professores podia ser tudo, menos um passeio amistoso. Depois disso, o governador teria lançado uma nota desculpando-se da tunga além da sua conta nos contracheques, dando a entender que a responsabilidade é da SEDUC e pode ser revista. Como Helenílson é detestado por onze entre dez professores, Simão espera escapar ileso da canalhice governamental que causou tanto mal estar e poderia até ter provocado uma tragédia.

Enquanto isso, o infame e mercenário panfleto tucano/liberal saúda o fim da greve anunciando que mais de 70% das escolas da capital já voltaram às atividades normais. Curioso que essa imundície impressa é sediada na avenida paralela a Almirante Barroso, onde estão situadas sete escolas de grande e médio porte, TODAS elas fechadas em razão da greve. Esse tipo de jornalixo deve ser integrante do famigerado pacto contra a educação, que ontem teve seu mais deplorável capítulo. Lamentável!

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