Ou seja, a corja de malfeitores que escrevinha naquela pocilga midiática reconhece que uma foto tirada ao lado de um gangster tem o condão de "depreciar" a quem se prestou a esse papel, ainda que o acompanhante seja um aécio da vida, de resto um vigarista que deve carregar um código penal às costas.
Só faltou enfatizar que a foto era autêntica, sem truques de montagem, bem como à época em que foi tirada gerou satisfação política a muitos que viram naquilo uma ampliação da base de apoio político ao tucano, durante as eleições presidenciais.
Mesmo com Marin sendo um bandido desde os tempos da ditadura militar/empresarial, quando pediu da tribuna da Assembléia Legislativa de São Paulo aos verdugos do aparelho repressivo providências contra o 'comunista' Wladimir Herzog, que dirigia a TV Cultura, o panfleto tucano nunca sentiu qualquer incômodo com isso. O faz agora porque vê ruir sua retórica pseudo moralista e de seus comparsas, usada diuturnamente como lábia golpista visando o retorno ao poder.
Mais furibunda deve ter ficado essa malta de escrevinhadores sacripantas porque o fato que gerou a frase é representa uma tendência inexorável dos dias atuais, qual seja, o uso das redes sociais como base factual para comentar algo que essas organizações criminosas oculta. Ainda mais que foi um deputado tucano que citou o blog O cafezinho, do competente e honesto jornalista Miguel do Rosário, para fazer piada com uma constatação dramática: a blindagem midiática aos recorrentes malfeitos privatas.
Agindo como seita de fundamentalistas, trataram de condenar uma foto com a mesma estupidez que teria sido usada pelo mandatário norte-coreano ao mandar executar um auxiliar por dormir em serviço, e ainda posaram de vítimas quando, na verdade, a única maldade feita pela blogsfera em geral, e por Miguel em particular, tem sido desnudar a canalhice que é o jornalixo socorrista da 'oposição fraquinha' e para tal não impõe limites ao seu mercenarismo.
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