Shakespeare, Simão e a lógica formal administrativo

Depois de criar uma secretaria de governo e dar à filha o comando, Simão Lorota nomeou sua médica particular como secretária de saúde. Diante da crise de de identidade que fatalmente viria e submeteria o governador a um dilema shakespeariano, resolveu exonerá-la e nomeá-la como adjunta.

Ao menos, isso evita que as más línguas saiam por aí falando que a secretaria primeiramente atenderia ao governador e só depois à população que a mantém funcionando graças aos impostos que paga. Pensando bem, nem foi tanta perda assim para Simão. Se o estado é dele e a SESPA faz parte do estado, logo, a secretaria também está sob suas vontades particulares. Então, sai Shakespeare e entra a lógica formal. E o velho patrimonialismo também, claro.