Jorge Paz Amorim

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Belém, Pará, Brazil
Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.

segunda-feira, 27 de abril de 2015

Rosa, Edir e o Leão


Lapidar a frase do cientista político Edir Veiga no facebook, "Remo ganhou o segundo turno e pronto. Tudo bem... o juiz afanou. Mas os leões estão se achando spartakus. Tomara que não cabem como Rosa Luxemburgo."

Pena que a análise dos "especialistas" careça dessa coragem e enveredem pela ambiguidade que tenta mostrar equidistância, quando, na verdade, nada mais faz do que sucumbir aos interesses financeiros em jogo.

Com efeito, a intenção não era prejudicar o Paissandu, mas garantir ao Remo um rito de passagem no calendário futebolístico nacional, pois assim a Federação Paraense de Futebol nutrirá seu parasitismo no corpo da torcida do Leão, a mídia manterá seu faturamento, pois os patrocinadores continuarão compromissados em dispender um "troco" a mais a fim de bancar a divulgação dessa parte do calendário e algumas empresas envolvidas manterão seus respectivos nomes envolvidos nessa festa.

O incômodo é Rosa Luxemburgo, como bem lembra Edir. Talvez, esses spartakistas que hoje festejam nem se deem conta que os mentores dessa celebração fabricada serão os mesmos que apontarão o dedo na cara dos agora festejados, caso a tragédia do ano passado repita-se como farsa este ano.

Assim, da festa à execução, ninguém lembrará mais da euforia que celebrou esse heróico momento de superação. Lembrarão, lá adiante, apenas do fracasso(sempre tomando como base o exemplo do ano passado) oriundo da incompetência dos que tiveram confiado à sua expertise uma tarefa tão nobre, mas que, depois ficou-se sabendo, não estavam à altura de desempenhá-la. E aí a história voltará a ser escrita como "uma execução de acordo com as condições de lei marcial".

Até chegarmos a 2016 e ficarmos diante da necessidade da encenação da mesma farsa novamente. Tomara que não.

2 comentários:

Anônimo disse...

Como vc é um torcedor do Paysandu fica o questionamento: e SE o juiz marcasse penalti ? E SE o batedor convertesse em gol ? E SE ficasse em 2X2 ? E SE a decisão fosse para os penaltis ? E SE o Paysandu ganhasse dessa vez ? São tanto SE, que eu me pergunto: como um time leva um gol aos 40 segundos e não consegue uma reação nos 45 minutos finais, mesmo tendo um plantel pago regiamente e que joga junto a muito tempo ?
Resta aos torcedores do Paysandu não crerem em história de caronxinhas, já que o Pikachu nascido e criado no Bengui, sabe como ninguém a arte de simular quando está perdido. Mais uma dica, é bom ver as imagens captadas pelo SBT que foram exibidas no jornal e que mostra a cara de pau do jogador.
Resta à torcida do Paysandu a resignação e a evolução de bem representar o norte do pais na série B (difícil) do campeonato brasileiro.

Na Ilharga disse...

Como você é torcedor do Remo, vou relevar a parte infeliz e preconceituosa do comentário a respeito do Bengui. Eu, por exemplo, acho que o bairro de Nazaré abriga mais gente dissimulada, só que impune. A imagem do SBT, da Liberal, da RBA e até da Cultura não deixam dúvidas: o goleiro só tocou na perna do Pikachu e isso é incontornável e nada tem a ver com a incompetência flagrante do Paissandu. Quanto aos 'ses', há resposta pra todos e todas muito parecidas com as dadas tempos atrás quando um árbitro(Simon?) preferiu expulsar o Tinga, do Internacional, que tinha passado por situação semelhante, foi derrubado na área e acusado de simulação.
Se o juiz marcasse a falta máxima no Tinga, ameaçaria o título que parecia estar prometido pro Corinthians. Se o juiz marcasse a escandalosa penalidade de ontem no Mangueirão teria que expulsar o goleiro, o Remo já havia queimado as três substituições, o que, provavelmente, seria uma enorme desvantagem disputar cobranças de tiro livre da marca do pênalti com um jogador improvisado. Por isso mídia, FPF e patrocinadores ajudam a fomentar dúvida onde ela não existe.