Jorge Paz Amorim

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Belém, Pará, Brazil
Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.

segunda-feira, 27 de abril de 2015

Panfletário e boquirroto


Como senador da República e presidente do maior partido de oposição, Aécio Neves parece mais um candidato a vereador iniciante. Pediu parecer que embasasse o impeachment da candidata que o derrotou na corrida à presidência do Brasil a um jurista e este recusou-se; recorreu a outros dois juristas que também disseram NÃO, deixando-o exposto à tática política tão ineficiente quanto burra.

Destacado pela Folha tucana como grande frasista, saiu-se com essa a respeito do escândalo envolvendo a Petrobras, "Diante de R$6 bilhões pelo ralo, o Brasil exige dois pedidos de desculpas. Quem terá coragem de falar: Lula ou Dilma?"

E o jornalista Juca Kfouri arrematou: quem deve primeiro desculpas é o próprio Aécio, por ter construído com dinheiro público um aeroporto em terras de sua família. Desmascarada a frase, pintada pelo panfleto paulista como pensamento de estadista, quando não passa de mero sectarismo politiqueiro, poder-se-ia, também, perguntar: e por que não FHC? Aquele que inventou o regime de compras diferenciadas na empresa, driblando a Lei Nº8666/96, abrindo as portas da Petrobras à corrupção?

Definitivamente, a maior briga que Aécio travará a partir de agora deve ser interna. Se tem pretensões de continuar comandando a nau privata até 2018, de lá saindo para uma nova disputa presidencial, terá que estancar essa sangria de desatinos pessoais e intransferíveis, embora alguns sejam em parceria com porra loucas do nível de Carlos Sampaio, mas, de qualquer jeito tendo Aécio como o número um da parceria.

A seguir nessa toada, será facilmente derrotado voltando a mero papel de coadjuvante e jogará ao mar as cinzas dos 51 milhões de votos obtidos nas últimas eleições. Enquanto isso, a economia parece começar a entrar nos eixos, queda do dólar, subida da BOVESPA, saldo positivo na geração de empregos, publicação do balanço da Petrobras, entre outras notícias otimistas. Alheio a tudo isso, o senador tucano continua tocando o mesmo samba de uma nota só. Mesmo com a ameaça de não agradar a plateia.

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