Jorge Paz Amorim

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Belém, Pará, Brazil
Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.

sexta-feira, 10 de abril de 2015

Reage, PT!

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(Foto/247)
Impressionante como o PSDB, um partido que surgiu como uma legenda de centro, arejada, uma lição de desprezo ao fisiologismo político vigente à época de sua fundação, quando afastou-se do todo poderoso PMDB e fingiu que ia ser gauche na vida, ao menos em relação ao corpo que o gerou, transformou-se na mais extremada, fundamentalista e discriminatória legenda do país.

Se você pega a UDN, no seu apogeu, você percebe que se trata de um partido nitidamente de direita e devedora da retórica anti comunista. Mas vivíamos a guerra fria e esse discurso urbano e ideologicamente muito bem definido porque sabia a quem atingir com sua mensagem.

Já os tucanos foram sendo moldados a partir das circunstâncias, vivendo de golpismos políticos rastaqueras, como o parlamentarismo de araque e a reeleição imposta como artimanha digna dos mais desprezíveis bandidos, chegando atualmente  ao triste papel de liderar um segmento social que não tem o mínimo pudor de dirigir-se a nordestinos, negros e homossexuais da forma mais torpe que se poderia imaginar; que vai às ruas defender abertamente a ruptura do regime democrático vigente, sem se importar se há punição prevista pra esse crime na Constituição vigente; e tudo isso sob comando de personalidades políticas outrora respeitáveis.

Por isso, hoje, quando, não conseguem ao menos tolerar que o seu adversário político veicule sua propaganda institucional, direito de todas as legendas existentes no país,, pergunta-se, que efeito político benéfico trará aos intolerantes nessa disputa?

Dizer que as tais propagandas "estimulam o ódio, o preconceito e a divisão de classes sociais, além de usar da mentira para tentar iludir a população" é, no mínimo, tentar iludir a população. Afinal, foram eleitores dos tucanos que, em duas eleições  presidenciais consecutivas em foram derrotados, seus seguidores foram às redes sociais desancar pobres e nordestinos, responsabilizando-os pelo resultado.

Essa obstinação por superar a disputa política através do aniquilamento do adversário é que está a merecer uma representação judicial. Intimidação, ameaça de cassação do registro e criminalização sistemática da atuação desse adversário está longe de ser procedimento civilizado no estrito embate institucional. Assim, não só em defesa de seus direitos, deve o PT também ir à justiça reagir contra essa espécie de assédio moral/político, mas também visando defender as melhores práticas que devem nortear esse tipo de disputa.


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