Jorge Paz Amorim

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Belém, Pará, Brazil
Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.

domingo, 12 de abril de 2015

Pesquisa fora da lei


Tem razão o site 247, quando afirma que a Folha de São Paulo cometeu uma ilegalidade, junto com o seu malsinado mal afamado e mal intencionado instituto de pesquisa, Datafolha, ou, como dizem por aí, Datafalha, ao incluir pergunta em questionário que embasa sua pesquisa a respeito das intenções de voto pra presidente da República(?), bem como da especulação sobre o mandato de Dilma Rosseff, conquistado há cerca de seis meses.

Fica claro que não é apenas o trôpego Aécio Neves que busca um terceiro turno, mas esse pasquim paulista que tantos serviços prestou aos golpistas de 1964 demonstra sonhar acordado com essa remota possibilidade, tanto que recorre ao oportunismo tentando turbinar a marcha coxinha de hoje; e à ilegalidade, travestindo seus intentos em pesquisa onde consta a pergunta, "Considerando tudo que se sabe até o momento da Operação Lava Jato, o Congresso deveria abrir um processo de impeachment para afastar Dilma da Presidência?"

Ressalte-se que o procurador geral da República, Rodrigo Janot, instaurou inquérito contra vários envolvidos na dita operação e ressaltou peremptoriamente que nada há na peça que incrimine a presidenta, portanto, mesmo que aquilo que a população sabe seja oriundo de vazamentos permitidos irresponsavelmente pelo juiz que conduz o inquérito, mesmo que aquilo que é vazado seletivamente ainda passe pelo filtro colocado por esses conglomerados midiáticos altamente suspeitos, ainda assim, nada há contra Dilma, caracterizando-se como fora da lei a iniciativa daquele jornal.

Fato é que já está suficientemente comprovado que esse tipo de pesquisa jamais se prestou a medir, de fato, o que pensa a população. Presta-se apenas a refletir aquilo que consta do dia a dia decadente dessa mídia conservadora e partidarizada, por sinal, audaciosa em mentir e negligente com a tarefa de informar decentemente, tanto que poupa o tucano Aécio Neves de pergunta semelhante a feita sobre Dilma, embora esteja nas mãos de Janot a decisão de analisar provas contra o senador tucano.

De positivo nessa farsa apenas o desmascaramento do uso de pemedebistas notórios pra enfraquecer a base de sustentação política do governo a fim de fortalecer os tucanos. Caso esse delírio desse certo, tratariam de ungir um tucano e desancar os pemedebistas. Tudo leva crer que ficarão só com Eduardo Cunha nas mãos, e olhe lá. As demais lideranças já perceberam e tratam de descartar tamanha patranha, que tende a levar pro brejo seus artífices. Bem feito!

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