Jorge Paz Amorim

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Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.

sábado, 4 de abril de 2015

O nefasto reacionarismo global

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Assim como não queria eleições diretas; não queria a instituição do 13º salário, que considerou um desastre; não queria o Brizola governador do Rio de Janeiro, tanto que tentou roubá-lo com aquela história de Proconsult a Globo não quer reforma política, conforme estampa a capa da revista Época da próxima semana.

 Na verdade, por mais que tenha feito um safado mea culpa, a Globo decididamente não se acostumou à democracia, por isso defende tudo aquilo que sobreviveu junto com ela vindo daquele período autoritário. Como diz o site 247, "Na semana em que o pedido de vista do minstro Gilmar Mendes, que, na prática, engavetou a discussão no Supremo Tribunal Federal sobre o fim do financiamento empresarial de campanha, completou um ano, a Globo, dos irmãos Marinho, assumiu sua posição. Está do lado de Gilmar e é contra o fim do financiamento privado à política". Ou seja, o combate à corrupção que a emissora do Jardim Botânico admite é aquele que atinge apenas desafetos, resumindo-se nisso o fortalecimento da PF e do MP que defende.

É a essência do reacionarismo em seu sentido mais filosófico, isto é, está sempre atenta a realizar movimento que tenda a anular ou neutralizar os efeitos revolucionários de uma mudança, bem como luta para tornar impossível, preventivamente, qualquer ação que vise mudança.

Não por acaso, é considerada a inimiga número um da população, conforme aquele slogan largamente cantado em manifestações de massa. Felizmente sua enorme influência construída nos tempos das trevas está em franca decadência, embora os estragos feitos ainda demorem muito tempo para serem apagados da mente de uma população que foi vitimada por tanta alienação e lixo ideológico em forma de entretenimento. Até mesmo porque, desgraçadamente, essa influência nefasta ainda não cessou.


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