O fundo do poço

Realmente, nada poderia ser mais sintomático da péssima administração da PMB feita pelo lento e apático Zenaldo Lorota Jr do que o esculacho desferido pelo veloz e furioso assaltante dos cofres públicos D. Costa. Este, pelo menos, fez a Duque de Caxias, a Marquês de Herval, iniciou a obra da Estrada Nova. Embora de forma desastrada porque apanhou feio na parte dos canais da área, mas, mesmo assim, deixou 2km de obras concluídas e, segundo ele, dinheiro em caixa para que o sucessor concluísse os trabalhos. Hummm, dinheiro!

Fora o estelionato político que se mostrou aquela promessa de campanha centrada nos três esses- saúde, segurança e saneamento, tudo mais não passa de enganação e inoperância, até surpreendentes em um político que já está na estrada há mais de três décadas, viajou por inúmeras legendas governistas e foi detentor de mandato nas três esferas: municipal, estadual e federal. É verdade que em nenhuma delas foi digno de qualquer destaque a partir de uma iniciativa a ser levada em consideração, no entanto, não deixa de ser curioso que nada tenha aprendido a ponto de ser merecedor de um ralho dado por antecessor tão mal afamado.

Com efeito, Belém caminha no rumo de seus 400 anos totalmente sitiada pela administração pública "compartilhada", que tantas ilusões e decepções têm causado à população por conta da total paralisia daquilo que poderia significar alegria e comemoração. 1º de Dezembro, Perimetral, o tal BRT, o abandono da saúde pública, o triunfo espetacular da lama sobre a incúria administrativa, a insegurança total nas ruas da cidade, um trânsito que consegue piorar espetacularmente quando se pensou ter atingido o fundo poço, enfim, se esse compartilhamento é, de fato, a parceria entre o governante estadual e o prefeito, desgraçadamente, para nós, belenenses, ocorreu com os sinais trocados e a má administração da dupla privata trouxe a desgraça em dobro.

Por isso, chegamos onde estamos. Tão mal que até o voraz/ladravaz  D. Costa acha-se no direito de esculachar. Credo!