Jorge Paz Amorim

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Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.

quarta-feira, 25 de março de 2015

Farsa fantástica

: Uma coisa salta aos olhos nesse caso da propina paga ao ex-senador privata Sérgio Guerra, já falecido. Que interesses teria para  obstruir as investigações da Comissão Parlamentar de Inquérito da Petrobrás dos anos de 2009 e 2010? Será porque a dita cuja fatalmente remeteria aos primórdios da abertura das portas da nossa maior empresa estatal à ladroagem, aquele período que Pedro Barusco referiu-se em seu depoimento e o atual presidente da Câmara Federal reforçou no programa televisivo 'Roda Viva'?

Ora, isso compromete inapelavelmente a postura do juiz Sérgio Moro à frente das investigações da dita 'Operação lava Jato' e dá ares de verdade às suspeitas de que o referido juiz age com parcialidade a fim de poupar tucanos emplumados, embora alguns pareçam estar envolvidos até o pescoço na formação do cartel formado pra furtar os cofres da empresa, por sinal, muito parecido com o modus operandi verificado na formação de um cartel para a construção do metrô de São Paulo, ora sob a lupa do Ministério Público e justiça federal, diante dos indícios de roubalheira voluptuosa.

Diante dessas evidências e mesmo com a descabida medida de Eduardo Cunha, de vetar que a investigação recuasse até o período citado por Barusco(Cunha sabia o que estava fazendo), faz-se necessário que CPI chegue no ponto em que se originou a formação de uma quadrilha bandalha, ainda que surrealmente não use o poder de polícia que tem aquele instrumento legislativo pra punir quem delinquiu.

Se não for assim, corremos o risco de transformar o finado Sérgio Guerra em personagem típico da literatura fantástica produzida em nosso continente principalmente nos anos de 1970, e que tanto contribuiu para que a liberdade de expressão lançasse seu grito no ar, através de suas metáforas, contra as ditaduras sanguinárias que infelicitavam quase todos os países de nossa América Latina. Então, corre-se o risco de pintar o ex-presidente nacional do PSDB como um populista delirante que, ao saber ser portador de doença incurável, tratou de realizar seu sonho de ser enterrado em um caixão 'enfeitado' com R$ 10 milhões. Credo!
(Informações e foto do 247)

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