A presidenta da República, Dilma Rousseff, o governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão, e o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, inauguraram na tarde de hoje (1º) o Túnel Rio450. A obra completa a Via Binário do Porto, uma dos principais projetos viários na reforma da zona portuária do Rio.
A presidenta parabenizou a cidade pelos 450 anos e disse que a revitalização da zona portuária coloca o Rio na vanguarda internacional das transformações urbanísticas.
"Apesar de várias cidades terem recuperado sua área portuária, nenhuma delas recuperou, ao mesmo tempo, o centro histórico de um país. O coração onde esse país começou a viver e a bater. Sei que a saída da capital do Rio de Janeiro trouxe um risco para a cidade, mas, ao mesmo tempo, também trouxe a possibilidade de se transformar na cidade mais querida do Brasil", disse a presidenta.
Dilma Rousseff destacou que, além de episódios "tristes" da história do Brasil, como a chegada de escravos pelo Cais do Valongo, o centro histórico do Rio foi palco de momentos de afirmação, como a coroação de dom Pedro I, Proclamação da República, os comícios das reformas de base de João Goulart e as manifestações pedindo a redemocratização durante o regime militar. "Uma parte importantíssima da história do Brasil passou-se nesta cidade, em especial na área que hoje está sendo revitalizada, modernizada e transformada".
O prefeito do Rio de Janeiro foi enfático ao destacar as transformações urbanas da zona portuária do Rio. Segundo ele, nenhuma democracia ocidental vive processo semelhante atualmente. "Você pode até ir para países mais autoritários e monarquias em que existem transformações urbanas como essas. A transformação urbana é financiada pela iniciativa privada e só é possível pela pujança, força, capacidade do Brasil e pela parceria entre governos".
Paes defendeu os Jogos olímpicos. Explicou que eles não antecipam políticas públicas, mas tiram o atraso de ações que já deveriam ter sido executadas. O prefeito afirmou, ainda, que, em seu aniversário de 400 anos, a cidade vivia um momento de angústia, de "transformação ao contrário". "O Rio perdia a condição de capital federal, entrava em uma quase crise existencial, não sabia que rumo iria seguir e passou uma parte importante desses 50 anos sem avançar".
Para o governador Pezão, a recuperação da zona portuária é um sonho antigo da cidade. "Estou na política há 32 anos e sempre ouvi falar da revitalização da área portuária".
Batizado de Túnel Rio450, a passagem subterrânea inaugurada hoje tem 1,48 mil metros de extensão e ligará a Via Binário do Porto à Avenida Primeiro de Março, conectando a zona portuária à região da Praça 15. Com três faixas, o túnel foi projetado para receber 55 mil carros por dia.
A velocidade máxima permitida no interior do túnel será de 60 quilômetros por hora. Os carros trafegarão em sentido único, da Primeiro de Março à Via Binário do Porto.
O túnel, com 40 metros de profundidade, é o primeiro a ser construído na cidade abaixo do nível do mar. Para a drenagem das águas pluviais, a estrutura tem uma cisterna com capacidade para 370 mil litros de água e cinco bombas. A rotina do túnel será acompanhada por 28 pessoas, por meio de 32 câmeras de segurança.
(Agência Brasil)
A presidenta parabenizou a cidade pelos 450 anos e disse que a revitalização da zona portuária coloca o Rio na vanguarda internacional das transformações urbanísticas.
"Apesar de várias cidades terem recuperado sua área portuária, nenhuma delas recuperou, ao mesmo tempo, o centro histórico de um país. O coração onde esse país começou a viver e a bater. Sei que a saída da capital do Rio de Janeiro trouxe um risco para a cidade, mas, ao mesmo tempo, também trouxe a possibilidade de se transformar na cidade mais querida do Brasil", disse a presidenta.
Dilma Rousseff destacou que, além de episódios "tristes" da história do Brasil, como a chegada de escravos pelo Cais do Valongo, o centro histórico do Rio foi palco de momentos de afirmação, como a coroação de dom Pedro I, Proclamação da República, os comícios das reformas de base de João Goulart e as manifestações pedindo a redemocratização durante o regime militar. "Uma parte importantíssima da história do Brasil passou-se nesta cidade, em especial na área que hoje está sendo revitalizada, modernizada e transformada".
O prefeito do Rio de Janeiro foi enfático ao destacar as transformações urbanas da zona portuária do Rio. Segundo ele, nenhuma democracia ocidental vive processo semelhante atualmente. "Você pode até ir para países mais autoritários e monarquias em que existem transformações urbanas como essas. A transformação urbana é financiada pela iniciativa privada e só é possível pela pujança, força, capacidade do Brasil e pela parceria entre governos".
Paes defendeu os Jogos olímpicos. Explicou que eles não antecipam políticas públicas, mas tiram o atraso de ações que já deveriam ter sido executadas. O prefeito afirmou, ainda, que, em seu aniversário de 400 anos, a cidade vivia um momento de angústia, de "transformação ao contrário". "O Rio perdia a condição de capital federal, entrava em uma quase crise existencial, não sabia que rumo iria seguir e passou uma parte importante desses 50 anos sem avançar".
Para o governador Pezão, a recuperação da zona portuária é um sonho antigo da cidade. "Estou na política há 32 anos e sempre ouvi falar da revitalização da área portuária".
Batizado de Túnel Rio450, a passagem subterrânea inaugurada hoje tem 1,48 mil metros de extensão e ligará a Via Binário do Porto à Avenida Primeiro de Março, conectando a zona portuária à região da Praça 15. Com três faixas, o túnel foi projetado para receber 55 mil carros por dia.
A velocidade máxima permitida no interior do túnel será de 60 quilômetros por hora. Os carros trafegarão em sentido único, da Primeiro de Março à Via Binário do Porto.
O túnel, com 40 metros de profundidade, é o primeiro a ser construído na cidade abaixo do nível do mar. Para a drenagem das águas pluviais, a estrutura tem uma cisterna com capacidade para 370 mil litros de água e cinco bombas. A rotina do túnel será acompanhada por 28 pessoas, por meio de 32 câmeras de segurança.
(Agência Brasil)
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