Jorge Paz Amorim

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Belém, Pará, Brazil
Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

O governador, o general e o labirinto administrativo


Não vem sendo satisfatório o desempenho do general Jensen no comando da segurança pública do estado, aliás, como previu o delegado, hoje deputado, Eder Mauro. Em menos de dois meses já se viu de tudo acontecer: incêndio de ônibus, rebelião, fechamento de vias públicas motivadas por protestos de populares e o secretário só deu o ar de sua graça através de um desajeitado tour de force, por sinal que parece não ter prendido ninguém, muito menos deixando qualquer exemplo prático.

É verdade que não há secretário que possa fazer milagre para manter a segurança da população, diante do ínfimo efetivo disponível, sensivelmente desfalcado por conta do deslocamento de grande parte dos servidores públicos para efetuar segurança privada. No entanto, conforme expôs o vereador Luís Pereira da tribuna da Câmara de Belém, Simão adentra ao quinto ano consecutivo do seu mandato e nunca recorreu à Força Nacional de Segurança, mesmo diante da situação de descalabro vivida pela população paraense, agravada, repita-se, por esse abjeto desvio de função sob aquiescência da população.

Verdade é que o secretário da gestão anterior de Simão completou os quatro anos saudado na mídia parceira do governador como um gestor que reduziu os números da criminalidade no Pará, mesmo com essa lorota sendo desmascarada pelos fatos. A substituição pelo general apenas confirmou o desastre que era a gestão do setor por um delegado de carreira, não sendo nada alvissareira a perspectiva sob o comando de um general, restando saber se este passará os quatro anos como seu antecessor.

Na situação atual, parece ser bem mais difícil exonerar um general do que era um delegado e Tancredo sempre ensinava que o governante não deve nomear um auxiliar que seja difícil desnomear. Será que Simão cortará esse pepino?

Um comentário:

Anônimo disse...

Ilharga,
Na verdade já era de se esperar o ínfimo desempenho do general. Por analogia assim como as eleições são diferentes, segurança pública é diferente de exército. Eta Pará Paid'egua.