Jorge Paz Amorim

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Belém, Pará, Brazil
Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.

sábado, 31 de janeiro de 2015

Amanhã saberemos se haverá terceiro turno

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Repita-se aquilo que já havia sido neste blog: o deputado pemedebista Eduardo Cunha pode ser, para o governo petista, o que foi o deputado pessedista Auro de Moura Andrade para o governo Jango. Se Moura, na condição de presidente da Câmara Federal, declarou vago o cargo de presidente da República, mesmo com Jango estando em território brasileiro; nada impedirá Cunha, caso eleito, de usar sua condição de um dos comandantes do Poder Legislativo, encaminhar pedido de impedimento da presidenta, atendendo aos enredos da oposição golpista que envida esforços pra ligar o nome de Dilma ao escândalo da Petrobras.

Na boa fé do cientista político André Singer,"A vantagem de Dilma no contexto confuso e instável é a reconhecida honestidade pessoal, atestada até pela oposição". Quem dera, meu caro. São quase diárias as insinuações de membros da oposição no sentido contrário, chegando até ao cúmulo de não esconder a expectativa de uma ruptura institucional pra ontem, o que mostra que não nutrem qualquer apreço pela honestidade pessoal de Dilma, principalmente por ela estar entre eles e o poder político absoluto.

Nesse sentido, não passa de engodo a encenação que demopepessistastucanos estão fechados com a candidatura de Julio Delgado. Estão, isto sim, não querendo desagradá-lo para não correr o risco de ver ele optar por Chinaglia, em um eventual segundo turno. Como eles têm certeza que Eduardo, na pior das hipóteses, estará na segunda disputa, então, podem fingir solertemente e ainda passarem por honestos. Não nos iludamos, o golpe é a meta e seu instrumento tem nome: Eduardo Cunha. Amanhã saberemos se haverá terceiro turno das eleições presidenciais.


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