Jorge Paz Amorim

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Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.

sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

Alianças partidas, novos relacionamentos. A política brasileira imita dramas passionais da ficção

A declaração do candidato petista à presidência da Câmara Federal, dep. Arlindo Chinaglia, conjecturando que apoiaria o pessebista Julio Delgado em um cenário de disputa deste contra o pemedebista Eduardo Cunha é um dado novo nesse quadro partidário, já que ambos, Julio e Cunha, sempre fizeram oposição sistemática ao PT no governo, durante esses doze anos.

No entanto, a atitude de aproximação do petista com o socialista aponta para a possibilidade de uma recomposição de todas as forças de esquerda no mesmo bloco, aproveitando o racha pemedebista e fazendo parte da base governista junto com outros partidos que também pretendem ocupar espaços que o partido do vice- presidente da República pode perder, em razão do oposicionismo de Cunha, Jarbas Vasconcelos, Geddel Vieira Lima e outros.

Diante disso, parece mentira, o PMDB pode finalmente chegar a unidade que nunca conseguiu, durante toda a sua existência, talvez por isso fale na possibildade de candidatura própria à presidência, em 2018. O diabo é se essa unidade vier tarde demais, diante da possibilidade de reagrupamento da base de apoio do governo a partir das articulações de Kassab, os irmãos Gomes e outros aliados mais recentes que podem sacramentar a redução do papel do PMDB como o grande aliado do governo. Qualquer governo.

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