Pra que?

Mesmo antes de assumir o governo da Bahia, o futuro governador Rui Costa solicitou, e foi atendido, pelo atual governador em enviar à Assembleia Legislativa uma Mensagem propondo a fusão da Secretaria de Turismo com a Companhia de Turismo a fim de otimizar o trabalho das políticas públicas da área naquele estado.

Só pra lembrar, ao assumir o governo em 2011, Simão Jatene criou a Secretaria Estadual de Turismo muito embora já houvesse a Paratur- Companhia Paraense de Turismo, responsável de longas datas pela gestão do turismo cá no Pará. Não que a criação da referida secretaria tenha esvaziado a Paratur, pelo contrário, a nova estrutura sequer tinha sede durante a época em que foi criada, funcionando mais como um orgão fantasma e sem um papel definido.

Certo é que, durante esses quatro anos de gestão sombreada o Pará não obteve qualquer ganho de gestão, muito menos o estado foi beneficiado com o aumento do fluxo de pessoas, ocupação hoteleira, melhora de receita ou qualquer outro ganho com o aumento da máquina estatal.

Diante disso, talvez o melhor fosse o governador reeleito aproveitar o exemplo baiano, por sinal onde o turismo é uma extraordinária fonte de receita, e extinguir, ou fundir, os Setur e Paratur, em nome da boa gestão da coisa pública. Na Bahia, sabe-se que essa proposta de fusão resultará na extinção de mais de 1.700 cargos. Por aqui, pode até ser que não se chegue a esses números, porém é certo que o modelo atual não contribui em nada com o setor e o melhor é a mudança, para o bem da saúde das finanças públicas do estado.