Jorge Paz Amorim

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Belém, Pará, Brazil
Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.

segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

O turismo que vale uma nota de R$3,00

Oportuna a matéria publicada hoje, no Diário do Pará, a respeito da odisseia de um casal paranaense que veio participar de um congresso em Belém e aproveitou uma folga no evento pra conhecer o arquipélago do Marajó. Oportuna porque vem bem a calhar a propósito da extinção da PARATUR, tardia mas oportuna, deixando no setor apenas a não menos inoperante cria de Simão, Secretaria de Turismo.

Com efeito, ficarão os problemas de gestão, mas, menos mal, que os políticos foram superados com o fim do sombreamento que desperdiçou dinheiro por uns três anos mantendo duas estruturas pra prestar(mal) um único serviço.

No caso dos turistas citados, ficou claro mais uma vez a obsessão tucana por cartão postal ao lado do total descaso com as pessoas. Em relação aos turistas paranaenses acima citados, experimentaram o dissabor da  ameaça de perder parte do evento que os trouxe a nossa capital por falta de informação a respeito do passeio turístico que fizeram, bem como de um sistema de transporte minimamente decente pra quem se aventura a gastar um pouco mais pra se divertir por aqui.

No frigir dos ovos, Simão construiu um terminal caríssimo, acrescido do custo de um outro que ele criminosamente deixa apodrecer, apenas pra causar boa impressão. No fundo, o serviço prestado lembra certos enredos de filme de terror em que as coisas parecem ser risonhas, porém, depois que você mergulha nelas, passa por vários sustos, sempre esperando pelo pior. Lamentável!

2 comentários:

Franco disse...

Os problemas não são poucos e nós também temos que ajudar o nosso maravilhoso Estado, principalmente no que vamos divulgar. O porto construído na Rod. Arthur Bernades não tem profundidade adequada para ancorar um navio de grande porte (passageiros), a Rod. apresentam apenas 5 linhas de ônibus, entre outros problemas. Então vamos ter cuidado no que falamos.
obrigado pelo espaço.

Na Ilharga disse...

Vamos. Vamos ter muito cuidado pra não ficar apenas nas justificações. Navios de grande porte estão ancorando lá fora porque nosso porto está necessitando há décadas de uma dragagem que resgate sua profundidade e isto inclui aquele lá que o Simão criminosamente, repito, abandonou.
Quanto às cinco linhas de ônibus, nada mais fácil de resolver, aliás, seria até uma forma de ligar o modal fluvial ao aéreo citando até o caso do casal paranaense que, caso tivesse a ventura de experimentar outra realidade, poderia vir do Marajó e parar no aeroporto, como acontece com os ônibus que saem do aeroporto de Viracopos(Campinas-SP) e estacionam no shopping Eldorado, na capital paulista. Simão irresponsavelmente perde essa oportunidade. Uma pena!