Jorge Paz Amorim

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Belém, Pará, Brazil
Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.

quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

Briga boa


O senador Jader Barbalho está solicitando da Controladoria Geral da União, via requerimento parlamentar, uma auditoria nas contas do tal BRT/Belém, de fato, até aqui, apenas uma precária via expressa para ônibus, ambulâncias, carros da polícia e eventualmente desavisados suicidas. Segundo o raciocínio do senador, até aqui foram consumidos mais de R$100 milhões de reais de recursos patrocinados pela União, através da Caixa Econômica, sendo realizado apenas isso que ora estamos vendo.

Espera-se que isto não descambe para a desvirtuamento de tão importante questão através da desqualificação do solicitante, o que traria como resultado simplesmente a conservação da situação e permanência da lesão ao erário, ou, pelo menos a suspeita.

De fato, há problemas seríssimos naquela concepção, inusitadamente agravados após a chegada do atual alcaide auto intitulando-se o mensageiro da racionalidade e moralidade ausentes na concepção daquela obra. No entanto, S.Excia. chegou dando um passo atrás ao tornar sem efeito a decisão do antecessor em retomar um imóvel municipal que estava cedido à uma corporação de pecuaristas e havia sido anunciado por D. Costa como o local onde seria construída a estação de desembarque. Como não há outro ponto disponível na redondeza, que sirva para estação sem que a PMB pague uma fortuna por sua desapropriação, dá a entender que Zenaldo empurra com a barriga o imbroglio, servindo-se até do expediente de iniciar a construção de outro trecho, sem que o primeiro esteja concluído.

Ademais, se, de fato, o até aqui realizado atingiu a cifra de R$100 milhões é caso típico de assalto à luz do dia, aliás, a metade disso já seria um acinte na medida em que houve mais destruição na área do que construção e o que foi construído é infinitamente inferior ao custo que consta da acusação do senador pemedebista.

Caso estivesse interessada no assunto, caberia à Câmara Municipal de Belém realizar uma audiência pública urgentemente, contando com a presença da CGU, do senador, da prefeitura e de quem está encarregado de tocar a obra a fim de esclarecer os fatos à população. Será que isto é pedir muito ao dito legislativo mirim, que costuma apequenar-se ainda mais quando se trata de debater temas desconfortáveis ao prefeito?

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