Jorge Paz Amorim

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Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.

quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

Balanço do PAC é uma traulitada na moleira da oposição piguento\privata

A ministra do Planejamento, Miriam Belchior divulga, no Palácio Itamaraty, o 11 balanço do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2). (José Cruz/Agência Brasil)

Até o fim do ano, o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) atingirá a marca de 96,5% de execução do orçamento previsto para o período 2011-2014. O percentual corresponde à execução de R$1,066 trilhão, de R$ 1,104 trilhão previstos para o período. O percentual foi apresentado hoje (11) no 11º balanço do programa.

“O PAC manteve investimentos que protegeram o Brasil dos efeitos da crise, responsável pela manutenção do emprego e da renda nos últimos quatro anos”, disse a ministra do Planejamento, Miriam Belchior.

Em termos de ações concluídas, os seis eixos da segunda etapa do programa (PAC 2) desembolsaram R$ 796,4 bilhões, ou 99,7% do valor total previsto para execução até o fim de 2014.

O balanço é feito pela equipe do governo responsável pelo programa, liderada pelo Ministério do Planejamento.

MINHA CASA, MINHA VIDA

O programa habitacional Minha Casa, Minha Vida contratou 3,7 milhões de moradias e entregou 1,87 milhão de unidades até novembro, segundo o 11º Balanço do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) divulgados hoje (11) pelo governo.

O total de unidades habitacionais contratadas corresponde a 98,8% da meta do programa até o fim de 2014. “Alcançaremos 100% da meta agora em dezembro, com a contratação de 3,75 milhões de casas”, calculou a ministra do Planejamento, Miriam Belchior.

De acordo com o governo, o Minha Casa, Minha Vida já beneficiou mais de 7 milhões de pessoas. Os empreendimentos concluídos pelo programa, até agora, geraram 1,2 milhão de empregos, e as obras em execução deverão empregar mais 1,7 milhão de trabalhadores.

Para o financiamento habitacional, o total de recursos contratados chegou a R$ 360 bilhões para compra, reforma ou construção de mais moradias, beneficiando R$ 1,9 milhão de famílias, de acordo com os números do balanço.

No eixo urbanização de assentamentos precários, o governo diz que R$ 33,5 bilhões em recursos foram contratados. Desse total, R$ 12,7 bilhões na segunda etapa do programa (2011-2014). Nesse período, 487 ações foram concluídas. Entre as obras com andamento adequado, com previsão de conclusão até 2015, estão as ações de urbanização integrada do Complexo do Alemão, no Rio de Janeiro, e da Comunidade de Heliópolis, em São Paulo.

RODOVIAS

O segundo ciclo do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2) já finalizou 5.188 quilômetros (km) de rodovias. Do total, 1.413 km correspondem às concessões feitas pelo governo federal. Atualmente, há 7.002 km de obras em andamento, dos quais 2.612 km correspondem a obras de duplicação e adequação; e 4.390 km são obras de construção e pavimentação. Os dados foram apresentados por autoridades do setor, em cerimônia comemorativa aos quatro anos do PAC 2.

De acordo com o balanço, os contratos de restauração e manutenção rodoviária abrangem 63% dos 50.679 km contratados. No eixo transporte – rodovias, ferrovias, portos e aeroportos – foram concluídos R$ 66,9 bilhões em empreendimentos.

FERROVIAS

Ao longo dos quatro anos de programa, foram concluídos 1.088 km de ferrovias, o que, segundo a ministra do Planejamento, Miriam Belchior, “corresponde a um trecho bastante significativo”. Entraram em operação, 855 km da Ferrovia Norte-Sul, no trecho entre Palmas (TO) e Anápolis (GO); e 247 km da Ferronorte, em trecho que liga os municipios mato-grossenses de Alto Araguaia e Rondonópolis.

Há, ainda, 2.677 km de obras em andamento, com destaque para a extensão sul da Ferrovia Norte-Sul, entre Ouro Verde (GO) e Estrela d'Oeste (SP), trecho 77% concluído. Na Ferrovia de Integração Oeste e Leste, o trecho entre os municípios de Caetité (BA) e Anápolis (GO) está 61% concluído.

PAC ACRESCENTOU 15,9 MIL MW AO PARQUE GERADOR DE ENERGIA ELÉTRICA

Do trilhão de reais até aqui aplicados pelo PAC, R$ 253,3 bilhões tiveram como destino ações de geração de energia elétrica, petróleo e gás natural. Foram agregados mais 15,9 mil megawatts (MW) ao parque gerador do país, sendo 5.708 MW apenas em 2014. Parte dessa energia (3.636 MW) foi obtida com o início da operação de 51 turbinas das usinas hidrelétricas Santo Antônio (com capacidade de 3.15 mil MW) e Jirau (3.75 mil MW), no Rio Madeira, em Rondônia. Mais 18.839 MW serão agregados ao sistema, com a construção de oito hidrelétricas; e mais 1.992 MW com a conclusão de três termelétricas.

A geração a partir da energia eólica também contribuiu para o resultado, principalmente após a operação de 108 usinas, totalizando 2.849 MW de capacidade instalada. Com a conclusão das obras, mais 89 usinas eólicas acrescentarão 2.324 MW ao sistema.

De acordo com o balanço, 23.239 MW, com origem nas diversas fontes, ainda entrarão no sistema elétrico, na medida em que as obras forem concluídas. Só a Usina de Belo Monte, que, segundo a ministra do Planejamento, Miriam Belchior, já está com 62% da obra concluídos, terá 11.233 MW de capacidade instalada. A hidrelétrica de Teles Pires, em Mato Grosso, tem 97% de suas obras executadas.

O PAC 2 concluiu 53 linhas de transmissão de energia elétrica, com praticamente 20 mil quilômetros (km) de extensão e 15 subestações. Segundo os dados, foram concedidos mais de 26 mil km de novas linhas. O investimento previsto para a empreitada é R$ 36,3 bilhões.

PETROLEO

foram concluídos 28 empreendimentos em exploração de petróleo, 21 no refino e petroquímica, 11 em fertilizantes e gás natural e três em combustíveis renováveis. De acordo com o balanço, no período, foram contratados financiamentos de 426 embarcações e 13 estaleiros.

Para Miriam Belchior, "graças ao pré-sal, o país tem batido recordes na produção de petróleo". Ela informou que, em outubro, a produção nacional alcançou a marca de 640 mil barris em um único dia, o que corresponde a 28% da produção diária do país.

Ao longo de quatro anos, o governo investiu R$ 22 bilhões em obras de modernização e melhoria da qualidade das refinarias. O Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro está com 82% das obras concluídas. Na Bacia de Santos, nove plataformas estão operando.

Nas demais, o destaque fica com a operação de mais oito plataformas, construídas total ou parcialmente. Além disso, 448 poços tiveram suas perfurações iniciadas. Destes, 174 estão localizados no mar e 198 em terra.
(Com informações da Agência Brasil)

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