Jorge Paz Amorim

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Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.

quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

Alckmin candidatíssimo

Roberto Stuckert Filho/PR: Brasília - DF, 04/12/2014. Presidenta Dilma Rousseff durante cerimônia de assinatura de contratos de infraestrutura urbana com o Governo de São Paulo no Palácio do Planalto. Foto: Roberto Stuckert Filho/PR
(Foto/247)
Enquanto o desmiolado e derrotado Aécio Neves não engoliu a sova que levou dia 26 de outubro último e segue flertando com o golpismo vil e fracassado de uma minoria reacionária, o governador Geraldo Alckmin vai cimentando uma postura totalmente diferente e já visando ser o candidato tucano, em 2018.

Aos poucos o governador paulista vai fazendo da parceria com o governo federal o remédio contra o desgaste pela omissão na crise de abastecimento de água que assola parte do território do estado. Com a parceria e a ajuda da mídia, certamente não haverá desgaste em sua imagem, antes, ao contrário, lá adiante mostrará que essa parceria foi iniciativa sua, que teve a humildade de procurar a presidenta, logo, ele, Alckmin, é o artífice da solução.

Ademais, tem sido bastante notada a dificuldade de Aécio pra liderar a oposição, conforme foi constatado naquela longa sessão do Congresso Nacional que alterou a Lei de Diretrizes Orçamentárias deste ano, quando Ronaldo Caiado, José Agripino Maia e até Antônio Imbassahy, com aquele ar de sósia do finado Walter Matthau fazendo papel de alcólatra, tiveram mais destaque, tudo porque Aécio confunde truculência com perspicácia.

Quando o líder do PT na Câmara Federal mostrou que Aécio, quando foi presidente da Câmara, também mandou evacuar as galerias da Casa, medida tomada ontem pelo presidente do Congresso depois que uma claque paga pelos oposicionistas chamou a senadora Vanessa Graziottin de "vagabunda". Aécio, inclusive, segundo o deputado Fontana, descumpriu liminar obtida por populares junto ao STF. O tucano atrapalhou-se todo e reagiu como se estivesse trocando impropérios com torcedores de outro clube na arquibancada de algum estádio.

Certo é que o impeachment, claramente desejado por Aécio e os mais truculentos, não traz a mesma expectativa para outros setores oposicionistas, dando a sensação que revivemos aquele período dos tempos ditatoriais em que uns falavam em abertura lenta gradual e segura; enquanto outros explodiam bombas e praticavam atentados para mostrar que a truculência não estava superada.

No momento, o governador de São Paulo e assemelhados não movem uma palha pra engrossar a boçalidade aecista. Sabem que tirarão proveito de qualquer efeito dessa tática que provoque estragos no governo. No entanto, não sofrerão qualquer arranhão político em suas imagens, caso esse comportamento dê com os burros nágua. Garoto esperto!

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