Jorge Paz Amorim

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Belém, Pará, Brazil
Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.

quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

A república dos sandeus


O Brasil vive uma situação surreal. O governo reduziu drasticamente o índice dos que passam fome no país, nos últimos dez anos, a percentuais inferiores ao de muitos países ditos do primeiro mundo; nos libertou do jugo colonial que nos impunham os organismos financeiros internacionais, ao mesmo tempo que reduziu nossa dívida pública à metade do que era quando Lula\Dilma iniciaram este ciclo virtuoso; hoje o número de alunos em universidades oriundos dos estratos econômicos mais modestos da sociedade já é maior que o dos oriundos das classes mais abastadas; estamos por um triz de nossa total independência em relação ao petróleo e um dos países que gera mais empregos formais no planeta.

No entanto, a oposição concentrada em uma minoria privilegiada e pertente as classes A e B não aceita essa realidade e conspira à luz do dia contra o governo, sonhando pateticamente com um improvável golpe militar e a consequente derrubada do atual governo. Ou seja, enquanto o país desenha um futuro alvissareiro para seus filhos, uma minoria reacionária e mal acostumada com privilégios mantidos às custas da miséria da grande maioria projeta uma volta a um dos momentos mais vergonhosos de nossa história.

Ignoram solenemente os fatos históricos e fazem da alienação desejo de que tudo se repita como tragicomédia. Inútil. O Brasil de hoje é muito melhor que aquele de 1964, bem como a conjuntura internacional é infinitamente desfavorável a aventuras daquela natureza. Jango, o presidente daquele momento, era hostilizado interna e externamente desde priscas eras. Piorou, no ano de 1962, quando o presidente estadunidense pediu, e viu negado, apoio pra invadir Cuba, foi quando fechou-se o cerco econômico que culminou no golpe e naquela longa noite de trevas que todos conhecemos e só uma meia dúzia de pascácios gostaria que voltasse.

Pra deixar ainda mais sem rumo a direita golpista, vem o presidente dos EUA e resolve aproximar-se de Cuba, seguindo a política externa brasileira e humildemente, embora não possamos descartar a histórica velhacaria da diplomacia do tio Sam, faz gestões no sentido de inserir-se no desenho traçado por Brasil, Cuba e China, principalmente, para a criação do maior entreposto comercial do planeta. Vejamos daqui a um ou dois anos como esse fato, e suas consequências, será assimilado por essa fração social e se, finalmente, estarão para sempre libertos do atavismo causado pela vinda de D. João VI, que os faz reivindicar seu imaginário 'direito divino', causa principal do cometimento de toda essa sorte de sandices.

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