Jorge Paz Amorim

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Belém, Pará, Brazil
Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.

sábado, 29 de novembro de 2014

Sem eles, a sensação é de que seria melhor


Depois de décadas de predomínio da informalidade, quando um dos 12 trabalhos hercúleos postos aos prefeitos de Belém em forma de desafio era o ordenamento do mercado informal, eis que Belém atinge os 54,45% de taxa de formalidade, ou seja, de trabalhadores com carteira assinada e podendo dizer que, finalmente, estamos entrando no século XXI.

Segundo os dados do Ministério do Trabalho e Emprego, a capital paraense saltou de 275.925 trabalhadores do mercado formal, em 2003; para 391.168 trabalhadores com carteira assinada, um salto espetacular de 53,6% nesse período, o que enseja atingirmos um marco histórico nessa relação quando, pela primeira vez, o percentual dos que trabalham sob a proteção da legislação trabalhista supera o número daqueles que ganham a vida na informalidade, alem de nos colocar a seis pontos percentuais da média nacional, que atinge o recorde histórico dos 60%.

Apesar de ainda vivermos sob um alarmante percentual de desempregados na faixa dos jovens de 18 a 24 anos, na faixa dos dois dígitos, um dos mais altos do país, por falta de iniciativas oficiais que incentivem a formalidade, é sensível a melhora nesse quesito, além das boas perspectivas com algumas medidas tomadas pelo governo federal e que refletem em nossa economia, tais como desoneração das folhas de pagamento de alguns setores e principalmente o Super Simples.

Governo do estado e os atuais prefeitos dos dois maiores municípios da Região Metropolitana de Belém têm como característica principal conduzirem suas administrações, na medida do possível, de forma apartada das iniciativas do governo federal que muito tem contribuído para reduzir o fosso social entre os segmentos sociais. Isto causa um prejuízo enorme à sociedade, notadamente os que mais necessitam, privados de mais ofertas de imóveis populares, creches, obras de infraestrutura e assemelhados.

Ainda assim, as coisas vão melhor conforme mostram os indicadores sociais. Falta apenas um debate mais extenso a fim de esclarecer a população de que poderíamos estar em uma situação muito melhor, caso esses governos locais fossem mais dinâmicos e menos dependentes da velhaca cartilha da discriminação contra nós. Simples assim!

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