O caloteiro

Depois de dar calote no povo mineiro, deixando dívida bilionária pro contribuinte pagar; de cometer estelionato eleitoral ao mentir pro povo brasileiro que sua gestão governamental em Minas era exemplar, fato desmentido pelos termos de ajustes de gestão que teve que assinar com o Ministério Público; por óbvio desajustamento administrativo; depois do calote parlamentar, quando prometeu na tribuna do Senado Federal fazer oposição diuturna à presidenta Dilma mas ausentou-se de mais da metade das sessões pós-promessa, eis que surge agora mais um calote: Aécio deixou R$15 milhões pendurados na conta do PSDB, dívida contraída por sua campanha eleitoral.

Como grande parte dos financiadores dessa campanha estão encrencados com a justiça, ao que parece, resta recorrer ao roqueiro Lobão e perguntar '...Quem é que vai pagar por isso?..."Menos mal, em relação a última dívida que a pena pode chegar a cem anos de perdão, caso se confirmem les liaison dangereuses dos privatas com os Baruscos e Dr, Freitas da vida nessa "árdua" tarefa de arrecadar fundos, traço fundamental do modus operandi tucano.

Quanto ao Aécio, de fato, mais parece personagem saído de letra de alguns rocks do que propriamente um presidenciável digno de respeito. Assim, depois da lembrança de Lobão, vem à mente também o vetusto Carlos Gonzaga e seu 'Juramento de Play-Boy'. A única diferença é que o vida torta da música regenerou-se. Já o da vida real parece ser caso típico de perda total. Lamentável!