Pelo texto, o transporte de mercadorias como grãos, adubo e areia em vias abertas à circulação pública só será permitido em veículos com carroçarias abertas que tenham guardas laterais fechadas, impedindo a perda do material.
Além disso, as cargas transportadas deverão estar totalmente cobertas por lonas ou dispositivos similares, que deverão cumprir alguns requisitos: cobrir totalmente a carga transportada de forma eficaz e segura, e estar em bom estado de conservação, dentre outros.
“As perdas de grãos no Brasil são enormes, chega-se a quase R$ 3 bilhões a cada safra, de acordo com dados da Confederação Nacional da Agricultura”, afirmou Edmar Arruda.
Para ele, a cobertura adequada das carrocerias também protegerá os demais condutores, evitando-se acidentes devido ao derramamento de carga.
No caso do Pará, especificamente, onde a farinha de mandioca é transportada em sacas e com os braçais em cima dessa sacas cheias, a aprovação desse projeto significará o fim dessa prática tão anacrônica quanto anti higiênica dos corpos suados desse trabalhadores sobre um material vulnerável, o que compromete enormemente a saúde daquilo que vem ser comercializado em feiras e supermercados, além de por fim à uma prática secular e que reflete historicamente a péssima qualidade, tanto do transporte do produto quanto das condições de trabalho daqueles braçais que descarregarão a dita mercadoria.
(Com informações do Portal da Câmara dos deputados)
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