Jorge Paz Amorim

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Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.

sexta-feira, 17 de outubro de 2014

Antecessor de Aécio, na presidência do PSDB, recebeu propina de Paulo Roberto Costa

Sérgio Guerra: propina para abafar CPI a pedido de fornecedoras da Petrobras
O ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa, nomeado para o cargo pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, disse ao Ministério Público Federal ter repassado propina ao ex-presidente do PSDB Sérgio Guerra. Segundo informação da “Folha de S.Paulo”, o suborno foi pago a Guerra para ajudar a esvaziar uma Comissão Parlamentar de Inquérito criada para investigar a Petrobras, em 2009.
Sérgio Guerra, então senador tucano por Pernambuco, era membro da CPI e presidia o PSDB. Ele morreu, em março, e foi sucedido por Aécio Neves, candidato do partido à Presidência da República. Ele teria recebido a propina a pedido de empresas prestadoras de serviços à Petrobras incomodadas com as investigações.

De acordo com a “Folha”, o falecido senador foi citado em um dos depoimentos prestados por Costa, dentro do processo de delação premiada relativo à Operação Lava Jato, da Polícia Federal.

Aos investigadores da Operação Lava Jato, Costa afirmou que os R$ 10 milhões foram pagos em 2010 a Guerra. O pagamento teria ocorrido depois que a CPI da Petrobrás foi encerrada sem punições, em 18 de dezembro de 2009. O senador era um dos 11 membros da comissão – três integrantes eram da oposição e acusaram o governo de impedir as apurações.
(…)
O ex-diretor declarou que o então presidente do PSDB estava acompanhado do deputado federal Eduardo da Fonte (PP-PE), a quem chamou em seu relato de “operador”.

A notícia da participação de um ex-presidente do PSDB nas denúncias de corrupção da Petrobras acerta em cheio a principal manobra política dos tucanos na campanha eleitoral: a de criminalizar o governo do PT a partir da delação de Paulo Roberto Costa.

O tema tem sido usado exaustivamente por Aécio Neves, tanto nos programas eleitorais como em debates com a presidenta Dilma Rousseff. Os depoimentos de Costa, vazados seletivamente durante a campanha do segundo turno, têm sido, até agora, tratados como verdade absoluta pelo PSDB.

Isso significa, portanto, que o envolvimento do nome de Sérgio Guerra no caso também deverá ter o mesmo tratamento.
(Leandro Fortes- Agência PT/ Paulo Henrique Amorim- Conversa Afiada/ com informações da FSP e Estadão)

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