Dirigindo-se a empresários paulistas, o coordenador da campanha de Marina Silva, o eco/neoliberal Walter Feldman declarou que "A própria Petrobras se diz com dificuldades de responder a essa demanda. É a operadora única e, ao que parece, discorda disso, o que é inédito". Criticava o modelo de 'Partilha', aprovado durante o governo Lula e ainda vigente, em que a Petrobras controla a exploração do petróleo extraído da camada pré-sal.
Não por acaso, segue a mesma linha do neo marinista e ex´presidente do PFL Jorge Bornhausen, que assoprava as caldeiras da nau privata visando a aceleração do processo de entrega do patrimônio construído pelo povo brasileiro, declarando que a estatal brasileira não tinha condições de manter o monopólio porque não tinha os recursos suficientes para investimento, velhacaria de colonizado que almeja estar na outra ponta, a do entreguismo de nossas riquezas em troca da manutenção de um sistema político que eternize no poder esses lacaios sob patrocínio do capital estrangeiro, daí o ódio ao Lula.
Tanto Feldman quanto Bornhausen descendem daqueles que bateram palmas quando a Standard Oil Company of Brazil, em 1949, promoveu as campanhas "Petróleo- o fabuloso morador do subsolo" e "Petróleo- uma epopéia do mundo contemporâneo", demonstrando sua experiência e sugerindo que o governo brasileiro lhe concedesse a primazia da exploração dessa riqueza. Mas esqueceram toda essa euforia e investiram furiosamente contra Getúlio Vargas quando este criou a Petrobrás e deu a ela o monopólio na exploração da nova riqueza. À época, o udenista Bilac Pinto já vociferava o que hoje repetem esses dois farrapos políticos a serviço do projeto entreguista capitaneado por Marina, quando dizia, "O país deve assumir a responsabilidade de dizer que não tem recursos e apelar para o capital estrangeiro". Eis aí a inspiração da 'Nova Corja'.
2 comentários:
Desculpe sr blogueiro, de tanto baterem nessa senhora estamos inclinados a sacramentar nossos votos nela (nossa família - 5 votos). É tanta batida, que os outros candidatos parecem não possuírem nenhum defeito. São seres irreais.
O voto é secreto e um direito inalienável da cidadania. Então, faça uso dele como melhor lhe aprouver, pois aqui não está exposto o sentimento de induzir quem quer que seja. Agora, isto não me impede, e nem me impedirá de continuar afirmando, e mostrando fatos que comprovam tratar-se da mesma farsa com outra vestimenta que a direita usa quando o sapato dos privilégios começa a ficar apertado.
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