Jorge Paz Amorim

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Belém, Pará, Brazil
Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.

domingo, 21 de setembro de 2014

A 'mudança' tucana e o humor nacional


Como constata o site Carta Maior, a respeito da avaliação tucano/midiático da Pnad, "A renda das famílias cresceu 4% acima da inflação; a dos 10% mais pobres, 2,2%; nos EUA, no mesmo período, a renda cresceu apenas 0,3%. A mídia festeja a 'vigorosa recuperação americana' e vê retrocesso na Pnad".

Sonham pro Brasil o mesmo cenário que a dura realidade impõe à terra do 'Tio Sam', preservando os ganhos espetaculares do cassino financeiro abastecido trilionariamente pelo tesouro estadunidense, às custas de uma taxa de desemprego que não recua dos dois dígitos. Aqui, na visão deles, o 'retrocesso', é traduzido na erradicação da miséria na ordem de 75% do que representava há 11 anos.

Enquanto isso, Aécio continua prometendo mudanças, FHC falando em desordem e seus asseclas clamando por parcimônia nos gastos governamentais, a que não tiveram quando desviaram dos cofres públicos mais R$30 Bilhões para socorrer banqueiros falidos, com o famigerado PROER, muito menos pra comprar parlamentares, persuadindo-os a votar a reeleição de FHC.

Menos conhecido nacionalmente, mas certamente o mais audacioso na pregação do novo, o governador do Pará e candidato à reeleição, o tucano Simão Jatene, faz campanha alertando o povo paraense que não se deve voltar ao passado.Todavia, se você for fazer as contas, constatará que Simão é governo no estado desde 1982, seja como secretário, dirigente de instituto ou governador. Se vivo fosse, o general Golbery assinaria embaixo da frase de efeito cunhada por Jatene, hoje, o resultado faz dele um dos piores governantes do país, segundo pesquisa do insuspeito(pra ele) IBOPE.

Felizmente, parece que a população começa a ficar indiferente a essa cantilena recorrente que a direita utiliza toda vez que se encontra em apuros eleitorais e não vê perspectiva do recurso à ruptura institucional. Só ainda não havíamos descido a tal nível do besteirol produzido. Este, politicamente, pode até não surtir efeito, contudo certamente contribuirá significativamente com o segmento profissional do humor, por sinal, já necessitado de matéria prima renovada.

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