Jorge Paz Amorim

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Belém, Pará, Brazil
Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.

quarta-feira, 27 de agosto de 2014

Surto merdálico


Tudo leva a crer que Merdal Pereira raciocina por onde o pastor Everaldo emitiu sons mal cheirosos na direção de William Bonner, além de ter sido acometido de uma espécie de 'síndrome de sgto. Getúlio'. Importa destruir o PT, ainda que se submeta ao risco da auto destruição.

Especular a respeito de, "que boa parte da base aliada da presidente comece a debandar, em busca de salvar-se na candidatura Aécio" denota a mesma obstinação daquele sargento que não entendeu a mudança da conjuntura política e apegou-se fanaticamente à ordem daqueles que já tinham sido apeados do poder, ignorando que seu prisioneiro agora era parceiro dos que mandavam. Enlouquecido, o enlouquecido foi morto pelos próprios colegas de farda, aparentando sintomas de loucura. Os traços de insanidade apresentados por Merdal não indicam que ele vá pegar em armas a fim de impedir a pefelização iminente dos tucanos, mas apontam para o caminho sem volta em que se constituiu o exercício sofístico de fabricar cenários irreais imaginando neles algum vestígio de verossimilhança, quando não passavam de despirocamento escrevinhado ao gosto dos patrões.

Mesmo naquela pesquisa altamente suspeita, Dilma têm 15 pontos a mais que Aécio, ainda é presidenta da República, seu vice é do PMDB e o PR ocupa cargos importantes na estrutura do governo. Então, por que suas lideranças abraçariam uma candidatura à beira de um naufrágio, apoiada por dois partidos moribundos e um candidato que fez todas as cagadas possíveis e imagináveis durante todo esse período?

Ao contrário de seus antecessores tucanos nas disputas presidenciais de 2006 e 2010, o tucano mineiro anunciou desde cedo sua candidatura, resgatou a figura de FHC, até então ignorado por esses antecessores, e acenou desde cedo ao rentismo, inclusive anunciando que, caso eleito, não hesitaria em tomar medidas impopulares. Nesse período, nunca passou do teto de 22 pontos percentuais nessas famigeradas pesquisas e agora parece iniciar uma descida ladeira abaixo. Ainda assim, boa parte dessa indigência piguiana ainda vê os brioches assando e esfrega as mãos no aguardo do momento em que festejará a vitória tucana. Credo!

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