Jorge Paz Amorim

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Belém, Pará, Brazil
Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.

domingo, 31 de agosto de 2014

O patrimônio histórico tratado como estorvo imobiliário


Se o prefeito Zenaldo Lorota Jr tivesse gasto metade dos recursos utilizados para asfaltar a já asfaltada travessa Diogo Moia na limpeza do Palacete Pinho, restaurado por ordem judicial, e abandonado pela incúria do voraz/ladravaz D. Costa, aquela riqueza arquitetônica de Belém não estaria, hoje, acumulando mato e lixo no seu interior, seguindo na atual gestão a mesma sina de estorvo imobiliário.

Tudo que for feito, a partir de amanhã, em favor de um trato decente para a conservação daquele prédio significará o tardio reconhecimento do cumprimento do seu dever funcional, por parte do atual alcaide, assim será fruto da indignação da sociedade belenense, mostrando o quanto é eficaz o comprometimento de entidades da sociedade civil que botam a boca no trombone e denunciam administradores incompetentes, como neste caso.

É óbvio que não se pretende que uma SESMA, uma SEMOB ocupe as dependências de um imóvel daquele porte por desenvolverem atividades incompatíveis com as linhas arquitetônicas daquele palacete. Todavia, salta aos olhos perceber  o velho compadrio presidindo a relação entre o poder público e a iniciativa(?) privada, esta beneficiária de generosas quantias em forma de aluguel de imóveis de sua propriedade ao poder público, enquanto imóveis próprios da PMB, como o Palacete Pinho, Palacete Bolonha, Aldeia Cabana, entre outros, vivem entregues ao abandono. É Belém isso?

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