Batendo na ferida

No Brasil, sinais exteriores de riqueza incompatíveis com os ganhos de quem enriqueceu sempre foi tratado como ascensão social, e nunca como caso de polícia sujeito à investigação da origem dessa ascensão. Por isso, o blogueiro Fernando Brito(Tijolaço) bateu na ferida podre dos privatas e das gangues midiáticas que compõe o PIG quando comparou a transferência do apartamento da presidenta da Petrobrás, Graça Foster, para o patrimônio do filho mostrando tratar-se de um imóvel relativamente simples e em área nem tão valorizada pelo mercado imobiliário(suburbio do RJ), adquirido por uma engenheira com trinta anos de serviços na empresa, além de três como a dirigente máxima dessa empresa. Bem diferente das acusações venais de que esse imóvel teria sido adquirido com propina oriunda da compra da refinaria de Pasadena, no Texas, de resto uma operação que cada vez mais se auto explica e desmascara a malta de celerados que tenta provar o contrário, com a única finalidade de desacreditar a maior empresa brasileira no mercado financeiro.

A comparação, feita por Fernando, com a compra, por parte de Joaquim Barbosa de um apartamento em Miami mesmo ganhando salários menores que os de Graça, mas merecendo das pocilgas midiáticas o silêncio cúmplice, desmascara qualquer insinuação contra Graça e expõe à luz do sol a campanha sórdida que está por trás dessas sandices.

Joaquim Barbosa não é herdeiro de porra nenhuma, ao contrário, é de origem humilde, sempre trabalhou no judiciário, seja no Ministério Público ou STF, foi reprovado no concurso para o Itamaraty, portanto a compra de uma apartamento em um lugar onde o metro quadrado da construção é dos mais altos do mundo, ainda mais dando em garantia a residência oficial do STF é, sim, algo suspeitíssimo.

É por situações artificiais como essa, ardilosamente criada por meliantes diversos com fins politiqueiros, é que se espera de Lula que mantenha espaço no programa eleitoral de Dilma Rousseff mostrando, através de imagens, o quanto a ocultação criminosa de realizações governamentais foi o único trabalho a que se prestou essa imprensa delinquente. O povo brasileiro, por certo, agradecerá por esse serviço de utilidade pública.