Jorge Paz Amorim

Minha foto
Belém, Pará, Brazil
Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.

quarta-feira, 28 de maio de 2014

Reprovados


Ao monopolizar nos veículos midiáticos do Grupo Liberal a publicidade dos atos de seu governo, Simão Jatene foi reprovado no quesito transparência, ficando o Pará em 22º lugar e penúltimo até na Região Norte, segundo a ONG Contas Abertas, que mede o Índice de Transparência governamental avaliando a frequência, o conteúdo e a facilidade de uso dos portais de transparência orçamentária das 27 unidades da federação.

Pelo visto, Simão levou bomba em todos os quesitos, já que a média do Pará ficou em 4,15, enquanto a média nacional é de 5,74. Nem a média da nossa região, 5,02, Simão alcançou; e por um triz não foi alcançado pelo fona, Roraima, que tirou 4,11, portanto uma diferença de 0,04, que os coloca no mesmo patamar de opacidade e ocultamento do trato que dão à coisa pública.

Jatene é mais um governante privata que arrota honestidade e transparência administrativa apenas como peça de marketing, pois, na prática, faz um governo marcado pelo mau uso dos recursos públicos à revelia dos interesses da sociedade, cujo emblema é a parceria malsinada com um ente privado da gestão da saúde pública(cadê a CPI da Hapvida?) carreando uma montanha de dinheiro do contribuinte para os cofres privados, sem que isso melhore um milímetro o atendimento daqueles que mais necessitam assistência.

Claro que essa reprovável e reprovada falta de transparência poderia ser minimizada se o Ministério Público do Estado do Pará fosse mais atuante, no entanto, a política da 'troca de figurinhas', em que a característica mais marcante é o nepotismo cruzado certamente constitui-se em empecilho pra que o MP atua desassombradamente. Não por outro motivo que O Liberal fica perplexo quando vê o Ministério Público Federal obstruir uma outra transação tucana, em que o prefeito de Belém pretendia dar R$100 milhões à uma empresa privada da área da saúde, como se fosse a salvação da lavoura popular, quando se sabe que isto não passa de mais uma tenebrosa transação visando o benefício de poucos em detrimento do prejuízo geral. Triste!

Nenhum comentário: