Jorge Paz Amorim

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Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.

domingo, 4 de maio de 2014

Futebol de cabeça pra baixo

O Campeonato Brasileiro está tão ruim, mas tão ruim que até agora ninguém se atreveu a prever quem são os favoritos pra ganhar o título. Nessas primeiras rodadas, as especulações voltam suas atenções pra outra ponta da tabela e os palpites estão concentrados naqueles que estão se candidatando desde já ao rebaixamento.
A coisa tá tão braba que hoje o Flamengo meteu 4X2 no Palmeiras. A surpresa não é o Fla ter vencido o Verdão, ambos estão tão fracos que qualquer resultado em um jogo desses é normal. No entanto, o que causa estranheza é um time levar 4 gols do rubro-negro da Gávea em uma competição que não seja o campeonato Carioca. A última vez que um clube ousou levar de 4 tinha sido justamente o Botafogo, na Copa do Brasil do ano passado.
Aliás, esse mesmo Botafogo, de jornadas memoráveis até pouco tempo sob o comando de Seedorf dentro de campo, é um dos que se destacam pra ganhar uma vaga na Série B do próximo ano pelo que(não) vem jogando no momento. Mas Flamengo, Criciúma, Figueirense, Palmeiras, Santos, Sport além de outros que também não estão jogando nada mas conseguem momentaneamente enganar suas torcidas.
Forçoso também uma palavra a respeito das arbitragens, regra geral tão ruins quanto os jogos e, pior, contribuindo negativamente com o mau futebol ao fazer concessões à malandragem, aos ruídos vindos da torcida e olhando com reverência excessiva algumas camisas mais famosas. Claro que há uns poucos que se salvam, porém, como os medíocres são mais sortudos, ou seja, vencem os sorteios e são mais escalados a coisa também nesse quesito anda braba.
A esperança é que a paralisação pra Copa do Mundo faça bem aos olhos e a vontade de todos e que os treinadores sigam os melhores exemplos, mandando seus jogadores desempenhar o papel que lhes cabe como atletas profissionais, em vez de encenar torpemente tristes espetáculos que vão paulatinamente afastando o público dos estádios. Principalmente aquele que tem a oportunidade de assistir outros certames e sabe que o que está se vendo atualmente no maior campeonato do país do futebol é tudo, menos o dito cujo.

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