No entanto, os que fizeram o citado contrato estão tentando incriminar, escudados no estardalhaço politiqueiro das gangues midiáticas que monopolizam a informação no Brasil, aqueles que fizeram "o melhor negócio da petroleira em três décadas". O que só reforça estar em jogo desmoralizar a maior empresa estatal do país a fim que ela continue sendo um dos pilares do desenvolvimento econômico ora verificado e que permitiu ao governo brasileiro conquistas extraordinárias no campo social.
Assim como em 2010, quando o candidato tucano José Serra prometeu à uma executiva da multinacional petrolífera Chevron, caso fosse eleito, acabar com o regime de partilha, adotado pela Petrobras a partir do governo Lula, esse estardalhaço oposicionista leva todo jeito de requebro direitista visando seduzir o grande capital estrangeiro. A direita sempre agiu desa forma, principalmente em ocasiões como a atual, quando encontra-se politicamente bastante fraquinha.
De qualquer modo, é pouco provável que essa repaginada do arcaico consiga iludir aqueles que os enxotaram do poder em 2002, após quebrarem a economia do país e promoverem um dos mais perversos governos em termos de exclusão social em toda a nossa história republicana. Tratar-se-á, certamente, de mais uma vã tentativa, a julgar por todos os resultados obtidos pelos seus diversos ardis ao longo desse tempo. Por mais que a irresponsabilidade midiática desça ao mais baixo nível de degeneração do seu papel, o máximo que consegue é arranhar a imagem do atual governo diante do eleitor. Este, ainda ferido pelo que experimentou até 2002, continua comportando-se como aquele grupo que revolucionou as artes em 1922 e declarava, "Nós ainda não sabemos o que queremos. Só sabemos o que não queremos". Que tal?
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